A educação de Criciúma teve reconhecimento nacional em responsabilidade e comprometimento. O município está entre os 44 no país que sancionaram o Plano Municipal de Educação (PME) alinhado ao plano nacional (PNE) até o momento, de acordo com levantamento publicado no site Todos pela Educação. O grupo representa 0,75% das cidades brasileiras.
O PME consiste em estipular metas para o município dentro dos próximos dez anos, de forma que fique alinhado ao Plano Nacional de Educação (PNE), lei n° 13.005/14. No Estado de Santa Catarina, apenas Criciúma transformou o planejamento em Lei em conformidade com as diretrizes do plano nacional, enaltece a Secretária de Educação, Rose Reynaud. “Esse documento nos serve de balizamento e torna mais fácil alcançar as metas e objetivos. Municípios que já sancionaram terão prioridade em recursos provindos do PAR-MEC (Plano de Ações Articuladas do Ministério da Educação)”, afirmou a secretária.
A Secretaria de Educação elencou a formação do PME como prioridade. Para isso, houve um envolvimento de toda a rede e diferentes agentes ligados à educação. A assinatura da lei ocorreu em dezembro do ano passado. “Sabemos que quando se tem um objetivo é preciso trabalhar nele o quanto antes para que os frutos apareçam”, explica Rose.
Metas de Criciúma
O PME do município iniciou pelo diagnóstico da realidade de Criciúma que contou com a participação da sociedade civil organizada. Foram realizadas cinco pré-plenárias regionalizadas com toda a comunidade escolar que enviaram sugestões e mais duas gerais incluindo ensino público e privado. O plano possui 21 metas, 250 estratégias e é destinado a todas as instituições da cidade, não apenas para a rede municipal de ensino.
Entre os principais objetivos para 2024 estão a inserção de até 70% das crianças à Educação Infantil, a alfabetização até no máximo oito anos de idade e a formação especializada para até 80% dos profissionais da área. “Outros objetivos é implantar a promoção de saúde do professor na cidade e de contar com 35% dos recursos próprios em educação até o final dos dez anos. É um documento construído coletivamente e legitimo”, concluiu a secretária.