Levantamento foi realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e analisou 18 cortes de carne
A proteína deve voltar a marcar presença no prato dos brasileiros, isso porque o preço da carne teve a quarta queda seguida em seu valor (-0,72%), segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Dos 18 cortes pesquisados, 13 sofreram variação negativa no preço.
Entre a inflação apurada em junho (-0,62%), julho (-0,21%) e agosto (-0,53%), setembro possui a mais intensa. Os cortes com as quedas mais significativas são: carne de carneiro (-2,9%), lagarto (1,9%), costela (1,5%), alcatra (1,4%) e chã de dentro (1,2%).
No mês, a redução do preço das carnes, aliada à retração de 13,7% do leite longa-vida, foi determinante para a primeira queda mensal de preços dos alimentos desde novembro de 2021 (-0,04%).
O movimento que tornou as carnes mais baratas nos últimos meses ainda é insuficiente para reverter as altas apuradas ao longo de 2022 (+1,27%) e no acumulado dos 12 últimos meses (+1,22%). Em ambos os casos, há uma forte desaceleração no preço da proteína, segundo o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).
Na análise regional, as maiores variações negativas das carnes foram apuradas no Distrito Federal (-4%), em São Paulo (-1,5%), em Campo Grande (-1,4%) e em Vitória (-1,3%). Por outro lado, o preço da proteína variou positivamente em São Luís (+0,1%), Curitiba (+0,2%), Belém (+0,2%), Goiânia (+0,3%) e Belo Horizonte (+0,04%).
Outras opções
Exemplos de proteínas utilizadas como forma de substituir as carnes vermelhas na mesa das famílias brasileiras, o frango, peixe e os ovos apresentaram variações discretas na passagem de agosto para setembro.
Enquanto os pescados aparecem apenas 0,12% mais caros, o preço do frango inteiro subiu somente 0,01% no período, e os ovos de galinha avançaram 1,68%. Ao mesmo tempo, o frango em pedaços recuou 0,58%.
Entre as carnes e peixes industrializados, houve queda de 0,6%, motivada pela redução do preço das salsichas (-0,34%), das linguiças (-0,94%), dos salames (-1,59%), da carne-seca (-0,72%), da carne de porco salgada (-2,49%) e do bacalhau (-0,05%).
Via ND+