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PF prende 3 suspeitos de mandar matar a vereadora Marielle Franco; veja quem são

Assassinato da vereadora do Rio de Janeiro ocorreu há seis anos; deputado federal está entre os presos neste domingo (24) pela morte de Marielle Franco

Foto: Arquivo/Agência Brasil/Divulgação/ND

O domingo (24) traz novos desdobramentos em um dos assassinatos que mais repercutiu no Brasil, há seis anos A Polícia Federal cumpre, nesta manhã, no Rio de Janeiro, 12 mandados de busca e apreensão e 3 de prisão relacionados à morte da vereadora Marielle Franco.

Um dos presos, segundo o R7, é o deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil). Ainda no início da manhã, também foram presos o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, e Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro.

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Estes mandados foram expedidos pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.

A investigação da PF apurou que estes três presos são os autores intelectuais dos homicídios de Marielle e seu motorista, Anderson Gomes. Os dois foram atingidos por tiros enquanto estavam dentro do carro.

Ainda conforme, a Polícia Federal, os presos são suspeitos da tentativa de assassinato da assessora de Marielle, Fernanda Chaves.

A motivação do assassinato de Marielle Franco

De acordo com a Polícia Federal, o assassinato de Marielle foi motivado por um embate entre ela e Chiquinho Brazão, envolvendo um projeto de lei que regularizava terrenos dominados pela milícia.

A vereadora do Rio de Janeiro era contrária ao projeto de lei, de autoria de Chiquinho Brazão, e era vista como uma forte resistência na Câmara de Vereadores.

Relembre a morte de Marielle Franco

Marielle Franco foi uma figura multifacetada: mulher, negra, mãe, filha, irmã e esposa, nascida e criada na favela da Maré. Seis anos após sua morte, em 14 de março de 2018 , muitas dúvidas ainda restam sobre o crime.

A vereadora da cidade do Rio de Janeiro foi morta junto com seu motorista, Anderson Gomes. O carro onde eles estavam, que era conduzido por Anderson, foi alvejado por 13 tiros no centro da cidade.

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Os ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio Queiroz já haviam sido acusados de matar a vereadora. Os motivos permanecem desconhecidos até então.

Em fevereiro, o dono de ferro-velho Edilson Barbosa dos Santos, conhecido como Orelha, foi preso acusado de ajudar os assassinos a se desfazerem do carro usado no crime. Segundo as investigações, Orelha recebeu, fez o desmanche e descartou o veículo usado por Ronnie e Élcio.

Com informações do ND+

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