Ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes foi hostilizado neste sábado (15), no aeroporto de Roma, na Itália
As pessoas envolvidas na agressão ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, no aeroporto de Roma, na Itália, foram identificadas pela PF (Polícia Federal).
O caso está sendo apurado e os nomes não foram divulgados oficialmente. De acordo com informações divulgadas por veículos de imprensa, Moraes teria sido hostilizado na capital italiana e seu filho chegou a ser agredido com um soco no rosto. As informações são da Agência Brasil e do R7.
Ainda no sábado (15), quando o caso veio a público, a Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou informações à Polícia Federal sobre as agressões. Em nota divulgada neste domingo (16), a PGR informou que “tomará as medidas cabíveis a respeito do caso”.
Crimes sujeitos à lei brasileira
Segundo o Código Penal, os crimes praticados por brasileiros no exterior ficam sujeitos à lei brasileira, e os envolvidos devem responder por agressão, ameaça, injúria e difamação.
A legislação brasileira pune a ameaça (artigo 147), a difamação (artigo 139), a injúria (artigo 140), além de prever sanção a quem ataca um servidor público em razão do exercício de sua função (artigo 331). Esse último ponto prevê a maior pena: até dois anos de detenção ou multa.
Moraes estava na Itália com a família para uma palestra na Universidade de Siena, no Fórum Internacional de Direito. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi xingado pelos agressores e chamado de comunista. O ministro é relator dos inquéritos sobre os ataques de 8 de janeiro.
Outro caso de Alexandre de Moraes
Em novembro de 2022, o ministro Alexandre de Moraes também foi hostilizado quando estava em Nova York (EUA) para participar de debates sobre liberdade, democracia e a economia do Brasil em 2023. Ele foi xingado quando estava em um restaurante da cidade.
Com informações do ND+