Suspeito estava adquirindo e compartilhando arquivos de vídeos e imagens relacionados a abuso e exploração sexual infantil com outros usuários.
Em nova fase da Operação P2J, a Delegacia da Polícia Federal cumpriu, na manhã desta quinta-feira, dia 2, um mandado de busca e apreensão em Tubarão, expedido pela 1ª Vara Federal de Criciúma.
Os trabalhos desta nova fase identificaram que o terminal de acesso à internet suspeito estaria utilizando aplicativo P2P para aquisição e compartilhamento de arquivos de vídeos e imagens relacionados a abuso e exploração sexual infantil com outros usuários, sendo cumprido mandado judicial de busca e apreensão nesta manhã, quando foram apreendidos equipamentos de informática, celulares e mídias de armazenamento.
Todo o material apreendido será submetido à perícia, com foco na comprovação dos crimes investigados de armazenamento e disponibilização de material contendo pornografia infantil. O crime de compartilhamento de arquivos de pornografia infantil, previsto no artigo 241-A do Estatuto da Criança e do Adolescente, é punido com pena de reclusão de 03 a 06 anos. Já o crime de posse de arquivos de pornografia infantil, tipificado no artigo 241-B do mesmo estatuto, é punido com pena de reclusão de 1 a 4 anos.
O nome da Operação P2J faz referência às redes de compartilhamento P2P, um dos principais ambientes utilizados por criminosos para a obtenção e compartilhamento de material relacionado a abuso e exploração sexual infanto-juvenil. Esta operação conta com apoio de organismo internacional CRC – Child Rescue Coalition, e tem por escopo auxiliar forças tarefas internacionais na luta pela erradicação de materiais contendo cenas de Abuso e Exploração Sexual Infantil na Internet, bem como identificar possíveis abusadores.