As duas baleias que encalharam em Imbituba e Rincão não apresentaram interações com petrechos de pesca.
As duas baleias jubarte encontradas mortas e encalhadas, na tarde desta sexta-feira, na Praia de Ibiraquera, em Imbituba, e em Balneário Rincão foram avaliados pelo Protocolo de Encalhes da Área de Proteção Ambiental – APA da Baleia-Franca/ICMBio e o Programa de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos – PMP/BS.
O animal de Rincão era um jovem macho de 7,8 metros. Na manhã deste sábado, as equipes reuniram esforços para coletar amostras e buscar determinar a causa da morte da jubarte encontrada na cidade portuária. Era um macho de 8,48 metros. O procedimento encerrou somente no fim da tarde de sábado.
Conforme o site Notisul, em ambos os casos não foram detectadas interações com petrechos de pesca e/ou colisão com embarcações, no entanto, apresentavam debilidade corporal e ausência de conteúdo estomacal. As análises laboratoriais, com resultados em poucos dias, poderão aprimorar o diagnóstico das mortes com maior precisão.
A baleia jubarte (Megaptera novaeangliae) é uma espécie que migra desde a Antártica para o litoral Nordeste brasileiro durante o inverno e a primavera para se reproduzir. A ocorrência de encalhes desta espécie não é comum na região da APA da Baleia-Franca, já que a migração ocorre longe da costa. No ano passado, foi registrada uma ocorrência atípica de encalhes da espécie no Sul do Brasil.
Participaram desta ação a Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) de Laguna, o Projeto Baleia-Franca, e a APA da Baleia- Franca/ICMBio. As equipes contaram com o apoio de profissionais das prefeituras de Imbituba e Balneário Rincão, por meio das respectivas Secretarias de Obras, Turismo e Meio Ambiente, para a destinação adequada das carcaças dos animais.
Para quem avistar baleias encalhadas na região, profissionais podem ser contatados por meio do telefone (48) 3255-6710.