Quando ligou para casa, Afonso estava parado na pista, que estava bloqueada por causa de um acidente a poucos metros à sua frente.
“Perto das 22 horas estarei em casa”, disse o caminhoneiro Afonso Pinheiro (57) à mulher durante uma ligação às 19 horas de sexta-feira. O que ninguém esperava era que Afonso não voltaria para casa. Foi mais ou menos neste horário que ele caiu em um abismo de 250 metros na Serra do Rio do Rastro, em Lauro Müller.
Quando ligou para casa, Afonso estava parado na pista, que estava bloqueada por causa de um acidente a poucos metros à sua frente. E assim que foi liberada, Afonso caiu no penhasco.
Ele era de Tubarão, morava no bairro São Raimundo e voltava de Urubici. Preocupados com a demora, familiares começaram a desconfiar e na manhã seguinte já estavam no local do acidente para reconhecer o corpo do motorista.
Os Bombmeiros levaram cerca de 13 horas para resgatar o corpo de Afonso. A chuva, o local rodeado pela mata com muitas árvores e galhos prejudicaram as buscas.
A cunhada de Afonso, Célia Maria Rodrigues Pinheiro, disse que ele era uma pessoa de bem e que todos gostavam dele.
“Quando minha cunhada falou do acidente eu entrei em choque. Não sei como pode acontecer. Ele era um pai exemplar, marido maravilhoso, amigo, companheiro para todas as horas”, conta Célia.
Conforme informações do Jornal Notisul, Afonso foi enterrado no cemitério de São Martinho, deixou mulher, doi filhos e duas netas.