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Em 28 de março de 1801, França e Reino de Nápoles formalizaram um acordo histórico, conhecido como Tratado de Florença ou “Paz de Florença”. Este tratado encerrou as hostilidades na Península Itálica e selou o fim das tensões entre o Reino de Nápoles, parte da Segunda Coalizão, e a França.
A derrota da Áustria na Batalha de Marengo, em 1800, aliada à presença militar francesa crescente na região, colocou o Reino de Nápoles em uma posição frágil. Sob forte pressão, o rei Fernando IV decidiu negociar com Napoleão Bonaparte. As tratativas contaram com a mediação da Rússia, liderada pelo czar Paulo I, o que ajudou a mitigar as exigências francesas.
Como consequência do tratado, o Reino de Nápoles foi obrigado a ceder territórios estratégicos, como parte da ilha de Elba, o Principado de Piombino e os Presídios da Toscana. Além disso, aceitou fechar seus portos para navios britânicos e otomanos, reforçando o bloqueio marítimo imposto pela França. Outra cláusula importante previa a libertação de prisioneiros capturados durante os conflitos da Segunda Coalizão.
A Paz de Florença consolidou a hegemonia francesa na região, destacando a capacidade de Napoleão em aliar força militar e diplomacia para expandir sua influência. Esse tratado não apenas reforçou o controle francês sobre estados italianos, mas também serviu como exemplo do equilíbrio estratégico que marcou o período napoleônico.
Fonte consultada:
WIKIPÉDIA. Paz de Florença. Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Par_de_Florença Acesso em 28 mar. 2025