Foto: Divulgação / Gaeco
O crime praticado pelo policial civil de Imbituba, preso na última sexta-feira com quase 100 quilos de maconha, ganhou novos desdobramentos nesta terça-feira à noite. Um jovem de 22 anos foi detido no bairro Nova Brasília por meio de um mandado de prisão preventiva.
O rapaz foi descoberto após a análise feita pela Polícia Civil das imagens do sistema de videomonitoramento do local onde a droga estava guardada. Ele aparece junto com o investigador preso quando ambos retiravam os tabletes do lugar.
O delegado Raphael Giordani já havia dito que o entorpecente era proveniente de uma apreensão ocorrida uma semana antes de o policial ter sido flagrado com os torrões, no trevo de acesso a Itapirubá pela Polícia Rodoviária Federal – PRF. A droga apreendida estava em um local sigiloso, onde era aguardava a ordem da justiça para ser incinerada.
Entenda o caso – Na última sexta-feira, o policial foi preso em flagrante com 86 tabletes de maconha, que foram encontrados em sua casa no fim da tarde, no bairro Alto Arroio. A investigação foi conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Florianópolis. No imóvel também havia uma balança de precisão, tesoura e fitas.
Após prestar depoimento na delegacia da cidade, ele foi encaminhado para a carceragem de uma unidade policial em Florianópolis. “Ele fazia parte da corporação há dez anos e nunca teve envolvimento com nada ilícito. Somente comigo atuava há quatro anos. Não compactuamos com este tipo de atitude, que acaba denegrindo a imagem construída com tanto esforço pelos policiais”, esclareceu Giordani no dia da prisão do investigador.
Colaboração: Notisul e Portal ClickSul
