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Greve dos caminhoneiros chega ao seu 8° dia e sem previsão de término

Em contrapartida, cresce o número e a intensidade das manifestações em diversas cidades do Sul. Final de semana foi marcado por diversos eventos que continuam nesta segunda (28).

Foto: Samuel Madeira/Arquivo Sul In Foco

A greve dos caminhoneiros chega ao 8° dia sem perspectivas de finalizar. Mesmo com o anúncio do presidente Michel Temer de reduzir R$ 0,46 no litro do diesel por 60 dias, as manifestações continuam em, pelo menos 18 estados do país.

No Sul, todos os pontos de manifestações registrados no início da paralisação entre Içara e Passo de Torres, permanecem, conforme a Polícia Rodoviária Federal – PRF de Araranguá. As concentrações acontecem nas cidades de Içara, Maracajá, Araranguá (2), Santa Rosa do Sul e Sombrio.

Enquanto isso nas rodovias estaduais, a Polícia Militar Rodoviária (PMRv) registra manifestações em 14 locais, sendo Grão Pará, São Ludgero, Tubarão, Orleans, Treviso, Morro da Fumaça, Içara, Forquilhinha, Meleiro, Gravatal, Urussanga, Siderópolis e Lauro Müller.

Ainda durante o final de semana, os caminhoneiros que estão paralisados às margens das rodovias receberam alimentos, dinheiro e outros tipos de mantimentos da população. O objetivo é que o movimento se mantenha.

Nos supermercados da região, diversos artigos como arroz, trigo e leite já se esgotaram.  Nesta segunda-feira (28), outros manifestos estão agendados para acontecerem ao longo do dia.

Proposta novamente rechaçada

Na noite deste domingo, o presidente Michel Temer voltou a se pronunciar e propôs zerar as alíquotas da Cide e do PIS/Cofins do óleo diesel e eliminar a cobrança do pedágio dos eixos suspensos dos caminhões em todo o país, além de estabelecer um valor mínimo para o frete rodoviário.

Durante o pronunciamento de Temer pela televisão, várias cidades do país registraram manifestações como panelaços, apitaços e gritos de “Fora, Temer!”.

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