Em nome da liberdade de expressão e defesa de seus direitos, na busca de um espaço (que nunca lhes foi negado) na sociedade, respeito e valorização, o que vimos no último domingo na tal “parada gay” foi uma verdadeira aberração protagonizada por fanáticos, verdadeira massa de manobra, incentivados por partidos políticos, para disseminar a desordem na sociedade, como se já não existisse o bastante.
Não sou homofóbica, respeito a orientação sexual de cada um, mas o que temos visto nos últimos tempos é uma verdadeira afronta à sociedade como um todo, pois os homossexuais têm buscado impor o respeito, que eles próprios não se dão, pela intolerância e ridículo a que se expõe. Comparar-se a Jesus Cristo é petulância, é deboche, é agressão. São imagens chocantes demais em nome da liberdade de expressão. Mas, pergunta-se: onde fica a liberdade de expressão dos que, como cristãos, se sentirem afrontados? Quem quer ser respeitado deve-se dar o respeito primeiramente, como aprendemos desde crianças com nossos pais, nas escolas, quando os valores morais e éticos eram normas na sociedade.
O homossexualismo sempre existiu e nunca precisou de tanto barulho e vexame para se mostrar presença viva na sociedade, sem discriminação. O que vemos hoje é o próprio homossexual se discriminando, pois não sabe conviver as diferenças de modo civilizado. As formas como se portam, como se vestem, são maneiras de chamar a atenção para um problema por eles ainda não resolvido. Precisam primeiramente se aceitar para terem a aceitação dos outros. Quanto mais valorizam o problema, mais corpo ele toma.
O que temos acompanhado nessas paradas gays é o que vulgarmente se chama de “viadagem”, drogados, doidos mesmos. São vazios e vulgares e querem se autoafirmar através de um espetáculo escandaloso. Não representam a classe como um todo, pois um gay como cidadão comum, que sabe se valorizar é incapaz de tamanha insanidade. Homossexuais são cidadãos respeitados e respeitadores.
Tenho muitos amigos gays pelos quais tenho verdadeira admiração e respeito, pela retidão de caráter, profissionalismo, postura. São cientes dos valores que têm, independente da orientação sexual. Cada um cuida da sua vida, respeitando o espaço do outro, assim como acontece como todos os segmentos sociais. Ricos, pobres, negros, brancos, gays, lésbidas, cristãos, ateus todos somos cidadãos do mundo com capacidade para pensar, usando o cérebro adequadamente para exercermos nossa individualidade, buscando sempre fazer o melhor para a construção da sociedade, deixando para as futuras gerações um Planeta saudável para se viver feliz.
Assim, convém que lembremos no Brasil, de uma forma ou de outra, todos somos discriminados: quando temos os nossos direitos desrespeitados, quando os pobres morrem por falta de assistência, quando falta educação de qualidade, quando temos nossos bolsos assaltados pelos altos impostos que pagamos, independente se temos ou não condições de pagá-los. E não é por isso que vamos para as ruas expondo nossos corpos, nossas fragilidades, frustrações, desrespeitando a todos para nos fazermos respeitar.