O desenvolvimento de um país está inegavelmente condicionado à qualidade da sua educação. Vivemos um novo tempo e a educação tem de servir como um instrumento para mudar consciências e posturas, desencadeando novas maneiras de enxergar o mundo a nossa volta e preparar o cidadão para ser produtivo.
O aluno precisa ter sua mente aguçada, transformar-se em um ser crítico, ousado, tanto na vida pessoal quanto profissional. É esse o novo perfil que se desenha do cidadão do século XXI e, a transformação desse indivíduo para a nova sociedade passa obrigatoriamente pela educação.
As competências mais desejadas em um profissional hoje são: capacidade de realização, ética, criatividade, mas acima de tudo inovação. Um bom professor sabe mudar, frente às alterações de sua profissão, adotando uma postura reflexiva, ajudando o aluno a aprender, fazendo a construção do conhecimento de forma conjunta.
Sabe-se que o professor não pode tudo. Ele depende dos gestores, do espírito da escola, dos próprios alunos, mas na sala de aula e na interação com o grupo, ele tem o poder e o dever de ser agente de implementação da mudança. Precisa de coragem, determinação e ter paixão pelo que faz, pois é no ambiente escolar que o sonho de mudar uma nação é desenhado.
O profissional da educação precisa usar a experiência do cotidiano e transformar suas aulas em laboratório, lançando mão das mais diversas estratégias para garantir a aprendizagem. Tem de ser capaz de adequar os seus ensinamentos à realidade e às necessidades do aluno, porque além de competente, o professor precisa ter postura reflexiva, capacidade de analisar a própria prática e a partir daí efetuar ajustes e melhorias em seu trabalho.
A aprendizagem do aluno é resultado da qualidade do professor, do seu modo de ensinar. A prática docente, como o exercício de qualquer outra profissão, exige capacitação própria e específica.
Não é um diploma de formação superior, mestre ou doutor que habilita o professor ao exercício da função. È preciso, além disso, competências próprias porque ensinar não significa apenas levar ao indivíduo as últimas novidades da ciência e da tecnologia, tornando-o mero receptor de informações, mas sim levá-lo à reflexão, para entender o mundo tal como se apresenta e, nele inserir-se para viver o papel de cidadão consciente, responsável e transformador.