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Palhoça tem a gasolina mais cara de SC e Tubarão, a mais barata; veja os valores

As informações são da pesquisa semanal da Agência Nacional de Petróleo, realizada entre os dias 13 e 19 de março

Divulgação

Palhoça tem a gasolina tipo comum mais cara de Santa Catarina, por R$ 7,49 o litro, enquanto Tubarão tem a mais barata, por R$ 6,79. As informações são da pesquisa semanal da Agência Nacional de Petróleo (ANP), realizada entre os dias 13 e 19 de março. Municípios da Grande Florianópolis lideram o ranking com os valores mais salgados, e as cidades do Sul do Estado figuram com o preço médio mais barato.

A lista mostra os preços médios nas cidades onde a ANP esteve. Um preço médio alto significa que o consumidor dificilmente encontra um posto de gasolina na sua cidade que ofereça um valor mais barato. Palhoça está em primeiro lugar, como mais cara, e é seguida por São José e Biguaçu. Entre as cidades com o litro mais barato do combustível estão Criciúma e Laguna, além de Tubarão.

Confira os preços médios da gasolina em SC

Palhoça: R$ 7,49
São José: R$ 7,49
Biguaçu: R$ 7,48
Balneário Camboriú: R$ 7,39
Concórdia: R$ 7,37
Caçador: R$ 7,33
Florianópolis: R$ 7,31
Lages: R$ 7,23
Brusque: R$ 7,19
Videira: R$ 7,17
Xanxerê: R$ 7,16
Chapecó: R$ 7,04
Mafra: R$ 7,01
Itajaí: R$ 7,00
Joinville: R$ 6,9
Araranguá: R$ 6,91
Laguna: R$ 6,89
Criciúma: R$ 6,86
Tubarão: R$ 6,79

Florianópolis tem a maior variação de preço da gasolina

Em Florianópolis, o consumidor encontra a gasolina mais cara e a mais barata do Estado. Isso porque a Capital é a que mais varia os preços entre as cidades pesquisadas pela ANP. O litro da gasolina tipo comum foi encontrado por R$ 7,49, valor mais alto, e também R$ 6,72, o valor mais baixo, em Florianópolis. A variação diminui o preço médio da Capital e afasta a cidade das que possuem a gasolina mais cara no geral.

De acordo com o vice-presidente do sindicato dos Postos de Combustíveis da Grande Florianópolis, Joel Fernandes, os estabelecimentos que atualmente cobram um valor menor que R$ 7 estão em promoção. Segundo ele, um preço menor é impraticável.

— Em alguns lugares que está fazendo promoção o empregador é dono do imóvel. Na grande maioria das vezes é isso. Só que fora os casos em promoção, os postos são obrigados a cobrar mais que R$ 7, não tem como praticar outro preço — pontua Joel.

Para o sindicalista, dois fatores influenciam para uma possível alta da gasolina nos próximos meses. Um deles é a guerra na Ucrânia, que pode aumentar o preço do barril de petróleo no mercado externo e consequentemente afetar o valor do combustível na bomba.

Ele também citou o débito do ICMS. Como a colunista Dagmara Spautz adiantou, o congelamento do preço médio dos combustíveis, que serve como base de cálculo para a cobrança das distribuidoras, aumentou a carga de imposto paga na ponta da linha, pelos postos de gasolina. O débito é motivo de pressão contra do Governo de Santa Catarina por parte dos sindicatos.

Nesse contexto, o vice-presidente que se não houver mudanças na cobrança do ICMS, o valor do litro pode aumentar cerca de R$ 0,50.

— Existe uma discussão muito grande a respeito do problema do ICMS. Se o governo insistir em cobrar essa diferença, os preços irão subir mais ainda — falou Joel.

Com informações do NSCTotal

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