De acordo com o comandante da PM, para evitar tentativas de sequestro, o 190 deve ser acionado de forma imediata.
O sequestro de uma menina de quatro anos, em dezembro do ano passado, em Palhoça, continua repercutindo no cotidiano das pessoas em todo o Sul do Estado. Na ocasião, ela foi retirada da casa da mãe por dois desconhecidos e foi encontrada em um cativeiro. De acordo com a Polícia Civil, a intenção do casal que roubou a criança era produzir material de pornografia infantil.
Após esses fatos serem revelados, pais e responsáveis de toda a região ficaram ainda mais em situação de alerta com relação a quem seus filhos interagem no dia a dia. Isso porque, através de redes sociais, pessoas relataram casos de estranhos que tentaram se aproximar das crianças dentro de propriedade privada. Casos foram relatados em Morro da Fumaça, Balneário Rincão, Jaguaruna e Criciúma. Porém, apenas em Balneário Rincão houve o registro de Boletim de Ocorrência.
Nessa semana, uma mulher relatou na delegacia de Polícia Civil do município rinconense que integrantes de um suposto veículo teriam feito menção de puxar conversa e se aproximar de uma criança de 10 anos.
“Não foi confirmada a tentativa de sequestro. Mas a criança, quando for brincar ou fazer qualquer atividade, precisa ter a supervisão dos pais ou responsável para que consiga discernir até onde vai uma interação natural com uma criança ou até onde se consiga vislumbrar uma má intenção: seja de rapto ou possível assédio”, explica o comandante da Guarnição Especial de Içara (GEIC), major Sandi Sartor, que compreende os municípios de Balneário Rincão, Cocal do Sul, Lauro Müller, Morro da Fumaça, Orleans e Urussanga.
Ainda de acordo com o comandante, no caso de dúvida de pessoas que se aproximem as crianças, a recomendação é que se faça contato imediato com o número 190, para que a PM possa intervir e verificar se foi um mal entendido ou se a pessoa tem alguma má intenção com a criança.
“Depois daquela situação que teve em Palhoça, algumas situações surgiram na nossa região. Primeiro na Fumaça quando uma senhora colocou no whatsapp que supostamente alguém teria mexido com a criança na intenção de levá-la, mas não foi feito B.O. nem denúncia no 190”, lembra Sartor.
Em Araranguá, há aproximadamente duas semanas, uma moradora relatou que avistou uma pessoa estranha conversando com a neta a avó teria advertido a criança para ficar próximo de si. Nesse caso, a ocorrência de tentativa de seqüestro não foi registrada. “De qualquer forma, é preciso cuidar das crianças e manter muita atenção”, pontua Sartor.
Com informações do site TNSul