Parte da energia consumida pelo Câmpus Criciúma do Instituto Federal de Santa Catarina – IFSC passará a ser produzida na própria instituição, com a instalação de 260 painéis solares de geração de energia fotovoltaica. A expectativa é de uma economia de 40% no custo no IFSC Criciúma.
O projeto foi autorizado pelas Centrais Elétricas de Santa Catarina – Celesc na segunda quinzena de maio. A expectativa é que os painéis comecem a ser instalados nas próximas semanas, entrando em funcionamento até o final de 2017.
Serão 260 painéis solares e cinco inversores instalados no telhado do bloco principal do Câmpus, o que equivale a uma área de 520 metros quadrados. Os painéis serão instalados pela empresa Alba Energia e Automação, de Minas Gerais, vencedora da licitação realizada em 2016. O investimento será de R$ 442.034,29, oriundos de uma emenda parlamentar do deputado federal Jorge Boeira (PP). Usinas semelhantes também serão instaladas nos câmpus do IFSC em Jaraguá do Sul e Florianópolis.
De acordo com o diretor-geral do IFSC Câmpus Criciúma, Lucas Dominguini, a usina trará impactos importantes para a instituição. “Além da questão financeira, é um dos modelos mais modernos em termos de produção elétrica. No viés ambiental, produz uma energia limpa e sem resíduos. E no viés educacional, temos cursos na área de elétrica e mecatrônica, o que serve como usina modelo para os alunos conhecerem essa tecnologia”, explica.
A usina terá potência instalada de 60kwp, com capacidade de gerar 8.400kwh por mês, o equivalente ao consumo de 35 unidades residenciais. A energia excedente gerada será jogada na rede de distribuição de energia da Celesc, permitindo ao IFSC economizar no valor gasto com a conta de luz. “O excedente produzido será injetado na rede de distribuição, gerando créditos que são trocados nos momentos em que o consumo de energia elétrica do Câmpus for maior que a geração”, destaca Lucas Cúnico, professor do curso de Eletrotécnica e um dos responsáveis pelo projeto.
Segundo Cúnico, a usina não afetará o dia a dia do Câmpus, pois será instalada no telhado, ficando visíveis apenas os inversores nas proximidades dos quadros elétricos do terceiro piso. “Por outro lado, há o caráter educativo e ambiental. Pode fomentar visitas de escolas ao empreendimento”, declara.
Colaboração: Cristina Oliveira / Comunicação IFSC