Qualquer informação sobre o paradeiro de Anderson e sua filha pode ser repassada anonimamente à Polícia Civil pelo telefone 181.
Foto: Reprodução/Redes sociais
A Polícia Civil revelou que Anderson Rafael Hasse, desaparecido com sua filha de 8 anos, teria planejado a fuga por pelo menos três meses. Diante das evidências, a Justiça decretou sua prisão preventiva por sequestro e cárcere privado. Os dois foram vistos pela última vez em Ilhota, no Vale do Itajaí (SC). O mandado de prisão foi expedido na sexta-feira (14), mas a polícia divulgou a informação apenas na terça-feira (18).
O desaparecimento foi notado no dia 5 de março, quando Hasse não levou a filha à escola, onde a mãe deveria buscá-la. Investigações apontam que ele teria perdido a guarda da criança devido à prática de alienação parental — tentativa de afastar a menina da mãe. Além disso, o pai suspeitava de um suposto abuso cometido por um familiar, o que teria motivado sua fuga.
A Polícia Civil descobriu que Hasse vendeu bens e sacou mais de R$ 60 mil para financiar a fuga. No dia 1º de março, ele foi visto com a filha no Morro do Baú, em Ilhota, carregando malas e instrumentos musicais. Ele afirmou a um motorista de aplicativo que seguiria para Blumenau e, depois, para Piratuba (SC), onde passaria o feriado de Carnaval. No entanto, os colegas de trabalho negaram qualquer viagem planejada.
Até o momento, não há informações concretas sobre o paradeiro do pai e da filha. A polícia não descarta a hipótese de que tenham deixado o estado ou até mesmo o país. Há também suspeitas de que Hasse esteja recebendo ajuda, e qualquer pessoa que esteja auxiliando a fuga poderá responder pelos mesmos crimes.
Hasse é investigado pelos crimes de sequestro, cárcere privado e desobediência. Com o mandado de prisão expedido, ele agora é considerado foragido da Justiça.
Qualquer informação sobre o paradeiro de Anderson e sua filha pode ser repassada anonimamente à Polícia Civil pelo telefone 181.