Natural de Lauro Müller, Padre Antônio Madeira parabeniza o pontífice pela condução da Igreja e reafirma unidade com o líder católico.
“Um presente de Deus.” Assim, o padre Antônio Marcos Machado Madeira resume seu encontro com o Papa Francisco, no Vaticano. Natural de Lauro Müller, ele viajou pela primeira vez a Roma e teve a oportunidade de realizar um sonho: encontrar a autoridade máxima da Igreja.
Com dez anos de ministério sacerdotal, padre Madeira faz parte da Diocese de Criciúma e atua como reitor do Seminário Filosófico de Santa Catarina (SEFISC), em Brusque. Em viagem a Roma, acompanhado do bispo da Diocese de Criciúma, Dom Jacinto Inácio Flach, e um grupo de peregrinos, surgiu a oportunidade de conhecer o primeiro Papa latino-americano. “Lá no Vaticano, eles concedem alguns bilhetes para poder entrar e ficar mais perto para participar da audiência com o Papa. Ao chegar a Roma, fui me inteirar e tive a graça de encontrar um cartão de ingresso”, explica.
Madeira conta que o momento foi marcado por emoção e comunhão de espírito. “Acredito que todo batizado sonha um dia encontrar com a autoridade máxima da Santa Igreja. Viajamos pra Roma, mas não imaginava que teria essa oportunidade de encontrar o Papa. Fica evidente que, quando você vive para Deus, Ele se manifesta em sinais e me concedeu este maravilhoso presente”, comenta.
Frente a frente com o pontífice de 82 anos, o padre lauromüllense declarou, na língua portuguesa, sua admiração pelo Papa e reafirmou sua comunhão com o líder e com a Igreja. “Foi um momento singular. Conversei em português com ele e pude agradecê-lo pela condução e pastoreio da Igreja. Também reafirmamos nossa comunhão com suas iniciativas para manter a paz e a ordem entre todos”, afirma.
Para o reitor do SEFISC, o Papa Francisco representa a fé e a unidade, e o encontro com sua referência religiosa só fortaleceu seu chamado ao sacerdócio. “O mundo hoje está cheio de pessoas com muitos discursos, mas poucas obras. O Papa Francisco vive o que prega e é um grande exemplo para todos nós. Ele expressa a unidade, e como reitor do seminário, vimos que sem comunhão de espírito, a missão perde o sentido”, reflete o padre.