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Padre autor de livro sobre plantas medicinais palestra para agentes da Pastoral da Saúde

Padre autor de livro sobre plantas medicinais palestra para agentes da Pastoral da Saúde

Fotos: Bibiana Pignatel / Comunicação Diocese de Criciúma

Coordenadoras paroquiais e comarcais da Pastoral da Saúde da Diocese de Criciúma estiveram reunidas, durante todo o dia desta terça (15), no Centro de Pastoral da Paróquia Santa Bárbara, em Criciúma. Junto à Equipe de Coordenação Diocesana, as agentes prestigiaram a palestra do padre Ivacir João Franco, da Diocese de Erexim (RS), autor do livro “1000 Plantas e ervas medicinais – A medicina do futuro”.

No encontro de atualização de práticas, realizado com frequência pela Pastoral da Saúde, padre Ivacir, que além da formação em Filosofia e Teologia, é pós-graduado em Bioética e Pastoral da Saúde, fitoterapeuta, parapsicólogo e psicanalista, compartilhou uma parte da infinidade de conhecimentos registrados em seus livros, com indicações de plantas e ervas que, segundo ele, podem auxiliar e até curar algumas enfermidades.

“A obra é uma exposição de 1000 plantas medicinais, com fotografias delas, para que os leitores possam identificar corretamente. É um trabalho de 38 anos que vem favorecer o conhecimento, para que as pessoas possam fazer seus remédios fitoterápicos”, declara.

Conforme padre Ivacir, a obra, que está em sua primeira edição, já vendeu mais de 5 mil exemplares e deve ser publicada em mais quatro idiomas. Outro livro de sua autoria, intitulado “Minhas 500 ervas e plantas medicinais”, publicado pela Editora Santuário, já está em sua terceira reimpressão.

“A Fitoterapia tem crescido muito no Brasil, nos últimos anos, principalmente porque no remédio sintético não se medem os efeitos colaterais e, muitas vezes, nos é passado como uma solução imediata, cem por cento, sem medir as consequências. A natureza é algo que integra a pessoa humana, é o ponto de equilíbrio e de realização. No momento em que nós estamos desintegrados da natureza, estamos fugindo de nós mesmos, porque somos natureza e, assim, provocamos a morte, que é a doença. A cura existe para a longevidade de todo ser humano. O importante é tomar o fitoterápico corretamente e eliminar muitos químicos que nos conduzem à morte, como câncer e doenças diversas”, garante o autor.

A Coordenadora Diocesana da Pastoral da Saúde, Maria Rosa Mendes, lembra que, há muitos anos, a Pastoral conta com a parceria da Universidade do Extremo Sul Catarinense – Unesc, no que compete ao estudo de plantas medicinais, parceria que rendeu, inclusive, a publicação de um livro no ano de 2012 (“Fitoterapia Racional: aspectos taxonômicos, agroecológicos, etnobotânicos e terapêuticos”). Desta parceria, ao conhecer a obra de padre Ivacir, Maria Rosa pensou nas diversas plantas já estudadas e naquelas que ainda se tornarão objeto de estudo para as agentes, por isso fez o convite ao autor.

“Faz parte do nosso projeto, enquanto Pastoral da Saúde, sempre trazer pessoas para falar sobre as plantas. Essa dimensão comunitária da Pastoral da Saúde nós trabalhamos bastante. Há um interesse cada vez maior da população que nos procura para ter acesso às plantas, ervas, sementes e raízes, com mais naturalidade. Por isso, estamos sempre procurando mais informações, mais conhecimento dentro dessa área, pois as pessoas sabem que o remédio feito em laboratório, muitas vezes, cura, mas deixa outros problemas. Nós sabemos, por exemplo, que um remédio que é muito receitado pela medicina para problemas de estômago provoca outras dificuldades para quem toma por muito tempo. Já as plantas, no caso, a Espinheira Santa, que é indicada também para problemas de estômago, não tem nenhum efeito colateral. Mesmo que a pessoa esteja tomando um chá ou tintura, ou passando pomada ou unguento, nós sempre orientamos que ela não deve abandonar o tratamento médico. Nós indicamos, nós não receitamos. O nosso trabalho é preventivo, não é curativo. Quem cura são os médicos”, esclarece a coordenadora diocesana.

Na ocasião, padre Ivacir veio acompanhado por seus afilhados, que juntos formam a dupla “Riacho e Riozinho”. Auxiliares do presbítero em suas atividades com as plantas e ervas medicinais, os jovens animaram intervalos do encontro com seu talento cantando músicas sertanejas.

Colaboração: Bibiana Pignatel / Comunicação Diocese de Criciúma

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