O destino do acusado de matar a enteada Mariah Della Giustina, de dez meses, será decidido por júri popular. O padrasto da menina, que foi assassinada por asfixia, sentará no banco dos réus no dia 15 de fevereiro. O crime chocou a região, e o rapaz, na época, chegou a ir ao velório da menina, onde foi preso por homicídio qualificado.
A sessão do júri está marcada para acontecer no Plenário da Câmara Municipal de São Ludgero. O acusado segue preso depois de ter confessado à polícia que assassinou a enteada porque se irritou com o choro dela. O caso inicialmente foi tratado como um acidente, tanto que o padrasto foi quem encaminhou Mariah ao hospital, alegando que ela havia se afogado com iogurte.
No dia dos fatos, o acusado ficou com a menina enquanto a mãe saiu para trabalhar. Então, após a saída da mãe, Mariah teria começado a chorar. Foi quando o rapaz teria tapado o nariz e a boca da criança até que ela não respirasse mais. O crime ocorreu no bairro Lado da União, em Braço do Norte.
Na época dos fatos, a mãe também chegou a ser detida, mas foi liberada em seguida. Foi quando o padrasto confessou a autoria do assassinato e contou detalhes. A reportagem tentou contato com a mãe, mas não obteve sucesso.
Para o delegado responsável pela prisão do acusado, William Cézar Sales, a notícia do júri deixa a sensação de dever cumprido. “Quando o prendi, não tinha dúvidas de que ele era culpado. Fico feliz pela celeridade que a Justiça teve. Que ele seja julgado pelo que fez”, fala o delegado. Willian participará do júri como testemunha. O júri está previsto para iniciar às 9h.
Com informações do Jornal Diário do Sul