O avanço do comunismo, liderado pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, no início da década de 1930, era considerado uma ameaça aos governos fascistas e militaristas do mundo. Por conta disso, tornou-se necessária uma aliança entre esses países para conter a disseminação do comunismo, bem como cooperar entre si para se protegerem em casos de invasões.
Foi então criado o Pacto Anticomintern, assinado em 25 de novembro de 1936, entre Joachim von Ribbentrop, representante alemão, e Kintomo Mushakoji, representando o Império do Japão. Quase um ano depois, em 6 de novembro de 1937, a Itália, liderada pelo fascista Benito Mussolini, aceitou se juntar aos dois países. Posteriormente, outros países europeus também aderiram ao tratado, como Espanha e Hungria.
O pacto levou à criação daquilo que posteriormente veio a ser chamado de “Eixo” na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), ou seja, a aliança entre países que batalhariam contra o grupo dos Aliados.
Além de estabelecer uma frente unida contra o comunismo, o Pacto Anticomintern também serviu para reforçar a cooperação militar e econômica entre seus signatários. Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, essa aliança se tornou um dos pilares da estratégia militar do Eixo, embora as diferentes ambições e prioridades dos países-membros às vezes levassem a tensões internas.
Fonte consultada:
WIKIPÉDIA. Pacto Anticomintern. Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Pacto_Anticomintern Acesso em 25 nov. 2024.