Remédios que Lucilene precisava tomar custam cerca de R$ 42 mil. O processo para fornecimento do medicamento depende de análise do Estado.
A moradora de Pescaria Brava que sofria de cirrose hepática C crônica (genótipo 3), morreu no último domingo (6). Lucilene de Medeiros Acordi esperou alguns meses por medicamentos de alto custo e quando recebeu morreu dias depois.
Em julho, familiares e amigos da mulher iniciaram uma campanha por meio online para comprar as medicações. Por mês seriam necessários R$ 42 mil para adquirir os remédios. Ela deixa esposo e quatro filhos. O velório e o sepultamento da mulher ocorreram na manhã desta segunda-feira (7), em Pescaria Brava.
A mulher tinha outras complicações devido a sua doença. Ela tinha ascite, acumulação anormal de líquido no abdome e que causava inchaço. Peritonite bacteriana espontânea, que corresponde a infecção bacteriana de liquido ascítico previamente estéril na ausência de foco intra-abdominal de infecção. Além disso, era diagnosticada com anemia por doença hematológica e hipertensão portal.
Na semana passada a mulher recebeu três caixas de Sofosbuvir/Valpatasvir 100/400mg. Ela deveria tomar um comprimido por dia. Com o tratamento, ela não precisaria fazer um transplante de fígado.
A família de Lucilene sobrevive apenas com um salário mínimo pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O esposo é autônomo e por isso, não tem renda fixa. Os quatro filhos do casal dependiam dos pais.
Com informações do site Notisul