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Os perigos da automedicação

Comprar remédios sem prescrição médica pode causar danos para saúde.

Dor de cabeça, dor muscular ou cólica. Não importa o sintoma. O fato é que muitas pessoas ao invés de buscar um consultório médico vão direto para uma farmácia.

Mas este hábito pode causar consequências para o bem-estar. “A automedicação é perigosa, pois a pessoa pode ter alergia a algum componente sem saber. Outro problema são os efeitos colaterais, como vômito, mal-estar, dor de cabeça e por aí vai”, relata a farmacêutica Greice Darolt Macarine.

Segundo a profissional, os remédios mais procurados são analgésicos e anti-inflamatório. Hoje, o principal controle é sobre os antibióticos. “Remédios como paracetamol, dipirona, para dores musculares são mais comuns de serem adquiridos sem uma prescrição médica. Quando uma pessoa usa muito antibiótico sem recomendação de um profissional corre o risco de ter resistência ao medicamento. Assim, quando ela ficar com uma doença mais forte, o produto não vai funcionar”, explica à farmacêutica.

Muitas pessoas confiam em seus próprios conhecimentos para se automedicar. “Tem gente que chega aqui já com o laudo pronto, falando ‘eu estou sentindo isso e aquilo, quero esse, aquele e tal remédio’. Muitas vezes sem ter certeza do que está sentindo, pois pode estar mascarando uma doença mais grave”, relata Greice.

Algumas pessoas vão além da automedicação, começam a ter mania de doença. São os hipocondríacos. “Tem pessoas que tomam três tipos de analgésicos, dois anti-inflamatório, e cismam com tudo. A maioria são idosos e é preciso muita atenção pois tomar acima do recomendado pode afetar o fígado, provocar gastrite e alterar o metabolismo, entre outros problemas”, orienta a profissional.

Portal Satc – Mary Cardoso