Operação Sodalitas Finis buscou desarticular facção criminosa apontada como uma das maiores de Santa Catarina; grupo é investigado por tráfico de drogas, homicídio e roubos
A Operação Sodalitas Finis prendeu 70 das 76 pessoas suspeitas de integrarem uma facção criminosa considerada uma das maiores de Santa Catarina, informou o Ministério Público de Santa Catarina. A ação ocorreu em 20 cidades do Estado.
Além dos 76 mandados de prisão, foram expedidos 101 de busca e apreensão. Seis pessoas estão foragidas. A organização criminosa é investigada por tráfico de drogas, homicídio e roubo. A cidade de Tubarão estava entre os alvos da ação.
O que foi apreendido de facção criminosa
R$ 612 mil em espécie
3,4 kg de cocaína, maconha e crack
3 armas de fogo
107 munições/cartuchos
98 celulares
Mídias eletrônicas e documentos
A Sodalitas Finis ocorreu em 22 cidades, sendo 20 catarinenses e duas gaúchas. Os mandados foram expedidos pelo Poder Judiciário da Comarca de Xaxim a pedido do MPSC.
Interrogatórios da “Sodalitas Finis” devem levar 30 dias
Segundo o MPSC, a Operação Sodalitas Finis tem meses de investigação e tramita em sigilo. AS 70 pessoas presas na terça tiveram as prisões mantidas nessa quarta-feira, 23.
A polícia tem 30 dias para concluir os interrogatórios, para então a 2ª Promotoria de Justiça de Xaxim decidir se oferta a denúncia ao Judiciário.
Conforme o MPSC, no curso da investigação, foram apreendidos, ainda, 102 quilos de drogas, uma pistola e uma submetralhadora, além da identificação de crimes de roubo, homicídio, sequestro, cárcere e incêndio.
As prisões e apreensões mobilizaram 470 integrantes das Polícias Civil, Militar, Penal e Rodoviária Federal, do Batalhão de Aviação da Polícia Militar (BAPM) de Lages e do Serviço Aeropolicial de Fronteira – SAERFron de Chapecó. A Polícia Científica e a Guarda Municipal de Chapecó também prestam apoio à operação.
Com informações ND+