Cerca de 40 policiais participaram da operação Caça-Fantasma, que prendeu nove pessoas em Joinville e em Mafra
Cerca de 40 policiais civis foram às ruas na manhã desta quarta-feira (15) em Joinville e Mafra, no Norte de Santa Catarina, durante a operação Caça-Fantasma – em alusão ao apelido do líder de um grupo que se passava pela polícia para roubar casas de alto padrão na região.
De acordo com o delegado Murillo Batalha, da DIC (Divisão de Investigação Criminal), as investigações começaram em janeiro, quando os criminosos usaram a identidade visual da Polícia Civil dizendo que iriam cumprir um mandado a fim de, na verdade, acessar um apartamento de luxo em Joinville. Pelo menos seis residências de alto padrão foram alvo do grupo.
“A primeira fase da operação foi deflagrada em janeiro, quando foram apreendidas diversas armas de fogo. A falsa viatura, que era um veículo roubado em Barra Velha, foi recuperada e iniciamos uma nova investigação para chegar à liderança do grupo”, explica.
Fantasma, como é conhecido o líder do grupo, já havia sido preso por outros crimes, mas deixou o presídio em abril e se mudou para Mafra. Antes disso, ele dava ordens sobre os crimes a serem cometidos de dentro do presídio de Joinville.
Ele e a esposa estão entre os presos na operação que cumpriu 20 mandados de busca e apreensão e oito mandados de prisão temporária em Mafra e Joinville. Além disso, uma pessoa foi presa em flagrante por tráfico de drogas durante a ação.
Segundo a Polícia Civil, também foram encontrados adesivos que possivelmente seriam usados para falsificar uma nova viatura, desta vez com a identidade visual da Polícia Federal. Foram apreendidos também oito quilos de cocaína e cinco quilos de crack.
De acordo com Murillo, os detidos serão indiciados por organização criminosa, roubo, tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo, receptação e adulteração de sinal identificador de veículo automotor.
Com informações do ND+