A Polícia Federal (PF) cumpriu na tarde desta terça-feira, 14, um mandado de busca e apreensão na operação Navarco, no município de Itapema, com o objetivo de arrecadar elementos de prova relacionados a crimes financeiros.
Entre os anos de 2019 e 2021, um grupo criminoso teria captado cerca de R$ 4,8 milhões por meio de um esquema de pirâmide (também denominado ponzi), mediante promessa de rendimentos que variavam de 2,5 a 5% ao mês. Já foram identificadas 45 vítimas, que tiveram seus recursos investidos subtraídos.
A 1ª Vara Federal de Itajaí decretou diversas medidas contra o principal suspeito, incluindo restrições à sua locomoção e bloqueios patrimoniais de seu núcleo familiar e de suas empresas.
Na ação desta terça-feira, 14, a PF apreendeu uma lancha de propriedade do principal envolvido no esquema além de mídias e documentos, que serão analisadas para a conclusão das investigações.
Ao todo, três pessoas foram indiciadas em crimes contra o sistema financeiro nacional, associação criminosa, estelionato e lavagem de dinheiro.
O nome da operação Navarco remete a “comandante” e guarda relação com o principal envolvido, que aparece nas redes sociais ostentando uma vida de luxo em viagens, carros, barcos e helicóptero.