Polícia Civil cumpriu cinco mandados de busca e apreensão, e dois de prisão temporária em Sangão, no Sul do Estado.
A Polícia Civil desencadeou a Operação Vale do Silício nesta segunda-feira (2), em que investiga fraude de R$ 2,2 milhões em licitações no município de Sangão, no Sul de Santa Catarina. Dois empresários foram presos temporariamente e cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos.
A ação é da Decor (2ª Delegacia Especializada no Combate à Corrupção) (DECOR/PCSC). A investigação começou há cerca de nove meses e apura dezenas de fraudes em licitações, além de compras ilícitas e outros delitos associados.
Os crimes são ligados a aquisições de equipamentos e serviços de informática pelo município.
Segundo a Polícia Civil, as fraudes realizadas a partir de 2013 somam mais de R$ 2.2 milhões, volume que motivou o nome da operação em alusão à região norte-americana, referência mundial no ramo de informática.
Além das prisões e buscas, a Justiça decretou o afastamento temporário de um servidor, a suspensão dos contratos vigentes das empresas envolvidas e o bloqueio de R$ 1,1 milhão em bens e valores.
As investigações continuam para elucidar os fatos e identificar outros envolvidos. A operação contou com o apoio do Instituto Geral de Perícias e de policiais civis da DIC (Delegacia de Investigação Criminal) e DTCA (Delegacia de Delitos de Trânsito e Divisão de Crimes Ambientais) de Tubarão.
O Ministério Público, através da 1ª Promotoria de Justiça de Jaguaruna acompanha as duas investigações. Além disso, auxiliou na organização para que as operações ocorressem na mesma data. Embora apurem delitos e envolvidos distintos, a deflagração em separado poderia comprometer os resultados.
Com informações do site ND Mais