Iniciado nesta segunda-feira (23), oficina da Rede de Atenção Psicossocial – RAPS faz parte da troca de experiência entre as cidades de Araranguá e Santo André, para o melhoramento do atendimento público a pessoas com problemas de saúde mental
Melhorar o atendimento da saúde mental é um dos objetivos da oficina que ocorreu no auditório da Unisul, em Araranguá, na manhã desta segunda-feira (23). Várias entidades, como a Polícia Militar e diversas secretarias do governo Municipal, entre elas a Saúde e a Educação, assistiram a coordenadora do CAPS AD de Santo André, Ana Carolina Patriam, falar sobre o serviço público oferecido na cidade paulista.
A oficina faz parte do projeto de troca de experiências entre profissionais de Saúde de Araranguá e Santo André, para implantação da Rede de Atenção Psicossocial – RAPS. Conforme a coordenadora do projeto, Sayonara Araújo Pessoa, o prazo para encerrar a troca de experiências, é em agosto deste ano. “Existe um grupo condutor da RAPS, onde participam profissionais da área da Saúde, que se reúnem mensalmente para analisar as políticas voltadas para a área de saúde mental do município”, destacou.
Já a subsecretaria de Políticas Públicas sobre Drogas, Priscilla Laurindo Pessi, lembrou da experiência adquirida pelos profissionais, quando estes foram até o ABC paulista, para aprender como é utilizado o serviço Público em Santo André, que é referência no país.
“Poder trazer a experiência deles para cá, vai possibilitar melhorias no atendimento aqui, como a criação de reuniões mensais com os profissionais da saúde e reuniões com os próprios usuários”, informou Priscilla.
A secretária de Saúde, Rosane Kochhann, comentou que a participação de setores da sociedade, como Educação, Saúde e Polícia Militar, é importante para lidar de uma melhor forma a questão da saúde mental “que pode ser adquirida tanto no trabalho, relacionamentos, social e principalmente com as drogas”, detalhou Rosane.
A secretária de Saúde ainda destacou que as oficinas tendem a trazer uma nova forma de tratar as pessoas que sofrem de problemas relacionados à saúde mental, entre eles, os usuários de drogas. “Existe ainda uma ideia que o melhor tratamento é isolar o usuário da droga, e esta troca de experiências tende a trazer um novo olhar para isso”, comentou.
As oficinas vão até sexta-feira, ocorrendo todas as manhãs no auditório da Unisul, localizada na Rodovia Governador Jorge Lacerda. Todas as tardes os envolvidos irão visitar as instituições de Saúde de Araranguá, como a Unidade de Pronto Atendimento – UPA, Hospital Regional e o Centro de Atenção Psicossocial – CAPS.
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