As obras da rodovia Ivane Fretta Moreira, que fará o acesso norte de Tubarão, terão atravessado, dentro de pouco tempo, a fase mais difícil e delicada do trabalho – o aterramento.
Desde que a obra foi lançada, o governador Raimundo Colombo apontou que o aterro da rodovia, em função do solo no local, seria a parte mais demorada e também mais cara da obra. Já foi colocado 1 milhão de metros cúbicos de aterro no local e a etapa chega à fase final.
De acordo com Paulo Althoff, assessor do vice-governador Eduardo Moreira, que tem acompanhado de perto o avanço dos trabalhos da rodovia, agora está sendo colocado o chamado superpeso de aterro, que simula o peso do fluxo de veículos que o local deve receber, para assentar o material e verificar possíveis falhas.
“Este material fica sobre o aterro por 60 dias e toda semana ele é avaliado por equipamentos em todos os pontos para verificar se em algum local o aterro está cedendo. Depois dessa fase, o material é retirado e começa a colocação de pedras”, explica Paulo.
Em outra etapa da obra, que vem sendo executada concomitantemente com o aterro, duas pontes previstas no fim da Fazenda Revoredo estão quase finalizadas e na sequência será iniciada a ciclovia. A obra é realizada em diferentes frentes de trabalho para que as duas desapropriações pendentes não atrasem o cronograma.
“Temos um atraso de alguns meses nesta obra, mas em função das chuvas, pois, se o tempo chuvoso atrapalha qualquer obra, nesta, que tem essa questão e um solo tão particular, é ainda mais delicado. Quando chove, muito trabalho precisa ser refeito”, destaca.
A obra deve ser concluída até o fim deste ano.
Desapropriações
Duas das oito desapropriações necessárias para a obra estão pendentes em função de que os proprietários não concordaram com as indenizações. Os processos correm na Justiça e o governo do Estado busca agilizar a questão para que isso não se torne um problema quando os trabalhos atingirem os locais onde ficam estes terrenos.
Com informações do Jornal Diário do Sul