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Obra dificulta acesso de turistas em Gravatal

Previsão de entrega da obra da avenida Pedro Zapellini termina em janeiro, mas até agora só 10% dos trabalhos foram realizados

Foto: Reprodução/Diário do Sul

Foto: Reprodução/Diário do Sul

Um dos principais destinos turísticos da região, Termas do Gravatal já enfrenta problemas com a paralisação da obra da avenida Pedro Zapellini. Com os trabalhos em ritmo lento, o acesso aos hotéis está prejudicado e as reclamações de hóspedes têm sido frequentes.
“Tanto os hotéis quanto o comércio estão sendo prejudicados pelo atraso na obra. Os hóspedes reclamam do acesso. Devido à obra, a mobilidade está comprometida e isso reduz o movimento no comércio. A poeira é grande e isso se nota nos móveis e até nas piscinas. Está um jogo de empurra-empurra entre a prefeitura e a empreiteira. O que nós queremos é que o prazo de 100 dias seja cumprido e a obra concluída, para não termos mais prejuízos”, afirma o hoteleiro José Agostinelli Neto.

As obras iniciaram em julho e deveriam ser entregues no máximo em janeiro (prazo estipulado no contrato), mas até agora foi concluído apenas 10% dos trabalhos. O ritmo lento dos trabalhos se deve a uma briga entre a prefeitura e a empreiteira vencedora da licitação, a Mapesul Empreendimentos.

A prefeitura alega que a empresa não entregou toda a documentação necessária para que a Caixa Econômica libere o repasse relativo à primeira medição. Já a empresa argumenta que a prefeitura não entregou uma nota fiscal necessária para que o banco libere o recurso. Uma reunião está prevista para hoje entre representantes do município e da empresa, para definir o que será feito. A prefeitura não descarta a possibilidade de rescindir o contrato.

Duas etapas

Pelo trabalho feito até agora, a Mapesul teria R$ 77 mil para receber. O recurso é proveniente do Ministério do Turismo, em um total de R$ 975 mil. A obra de revitalização da Pedro Zapellini está dividida em duas etapas. A obra atual faz parte da primeira fase, que conta com recursos apenas do governo federal e é intermediada pela Caixa Econômica. Pelo projeto, a empresa tem que fazer melhorias na drenagem, troca da pavimentação de lajotas por paver, colocação de meio-fio e construção de passeio público, do início da via, em frente ao Hotel Internacional, até a rótula.

Já a segunda fase será feita com recursos do governo do Estado e contrapartida do município, totalizando R$ 360 mil, e segue da rótula até o acesso ao bairro. Uma empresa de São Ludgero foi contratada, mas o trabalho ainda não iniciou.

Diário do Sul