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O Teatro Mágico leva Allehop Tour 2016 para Criciúma

Somando diversos expoentes da arte, trupe se apresenta nesta sexta-feira.

Música, performances circenses, dança e literatura. Unindo as mais diversas manifestações artísticas, O Teatro Mágico sobe ao palco do Colher de Chá, em Içara, na noite desta sexta-feira, dia 18. Esta será a primeira apresentação da trupe na região Sul de Santa Catarina, que atualmente está em viagem por todo o Brasil apresentando o espetáculo Allehop Tour 2016.

Cada apresentação do grupo, composto por nove integrantes, é única. Em meio às músicas, artistas performáticos realizam números em aparelhos como trapézio, lira, tecido e voos no palco. A poesia também detém um momento especial no espetáculo. 

O Teatro Mágico foi formado em Osasco, em 2003, e, desde então, se mantém de maneira independente nos cenários nacional e internacional. O grupo já lançou cinco CD’s de estúdio, três DVD’s e um álbum ao vivo. Mesmo disponibilizando todo seu conteúdo para download gratuito, O Teatro Mágico já vendeu mais de três milhões de CD’s e mais de 450 mil DVD’s.

O show desta sexta-feira é dedicado ao trabalho mais recente, Allehop, uma expressão utilizada pelos artistas circenses, que indica o tempo para o início de um número acrobático. Porém, grandes músicas já consagradas pela trupe não ficarão de fora.

Os ingressos estão disponíveis no site minhaentrada.com.br

Atuação do grupo inspira em dissertação de mestrado

Depois de conhecer o grupo durante uma viagem de estudos, a professora Nara Palácio Cechella percebeu que O Teatro Mágico é muito maior que um grupo artístico. Diante da estética inovadora e a forma única que a trupe se comunicava e influenciava o público, Nara decidiu fazer do grupo o seu tema de mestrado em educação, com linha de pesquisa de Estudos Culturais.

Durante todo ano de 2014, a professora acompanhou oito apresentações do grupo em Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Mais do que assistir aos shows, Nara também realizou uma série de questionários com os integrantes da banda e do público presente. “A ideia foi analisar como grupo atua pedagogicamente com a juventude. Eu era a primeira a chegar, acompanhava a formação das filas, ficava observando os jovens, a interação entre eles e o grupo”, descreve.

Depois de dois anos de pesquisas, o projeto, intitulado Pedagogias d’O Teatro Mágico foi defendido, e aprovado, em julho passado. “A conclusão que tive é que o grupo ensina os jovens a se tornarem pessoas raras, uma pessoa sensível. Além do engajamento, esses jovens sempre estão engajados em movimentos sociais, divulgando e expandindo as suas lutas, em identidade partidária”.

Nesta sexta-feira, a professora espera encontrar a trupe novamente, mas desta vez para entregar uma cópia do trabalho produzido nos últimos anos. "O resultado vai ser gratidão de todos os lados. Minha, por eles terem me deixado acompanhar todo esse tempo, e deles da alegria de o trabalho deles ser reconhecido como estudo acadêmico”, define.

Colaboração: Gabriel Bosa 

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