A professora e colunista Ana Maria Dalsasso avalia a relação da mídia atual com a divulgação de informações sobre o novo tipo de gripe, o H3N2, à população.
É impressionante o poder que a mídia exerce numa sociedade, pois pela força que tem, incute nas pessoas ideias prontas, induzindo-as a acreditar numa verdade ou ideologia pré-estabelecida, através das mais variadas formas: falada, escrita, televisiva e tantos outros meios que sejam possíveis. Ídolos são “fabricados”, governantes são eleitos, pânico é espalhado e massas manipuladas.
A função da mídia vai muito além da venda de um produto, de uma informação. Utiliza-se de caminhos, por nós imperceptíveis, para sutilmente levar-nos a adotar determinados princípios ou incorporar saberes e informações que não faziam parte do nosso cotidiano. Criam-se necessidades e, sem percebermos, acabamos aderindo ao que até então era desnecessário.
Enquanto o povo se apavora com a epidemia, lá em cima da pirâmide os “homens” fazem a festa! Penso até que são mais malignos do que as piores doenças que existem.
Vale lembrar alguns fatos que estão acontecendo em nosso país. A “podridão” instalada nas três esferas do poder levando o cidadão à descrença de um futuro promissor, além de envergonhar-se de tudo o que aqui se vê e se vive, levando ao mundo inteiro uma imagem deplorável do país.
Mas, hoje não quero falar disso. Vamos a um assunto que a mídia vem trazendo de forma, a apavorar o povo de um modo geral. O surgimento da Gripe H3N2 que nada mais é, como tantas outras doenças, a falta de prevenção por ineficiência de políticas públicas.
Não é novidade que todos os anos na mudança das estações surgem novas “epidemias”. No inverno a gripe, que só muda de numeração: H1, H2, H3… No verão, a cada ano um mosquito diferente. E assim vamos levando a vida, vítimas da incompetência e do descaso do poder público para com a saúde da população.
Façamos a nossa parte e com certeza teremos de volta a saúde para nosso povo. Os cuidados são claros e fáceis: higiene e boa alimentação.
A mídia aqui, usa seu poder de persuasão e espalha um pânico tão grande, em especial aos menos esclarecidos, que é impossível perceber ao certo a dimensão do perigo trazido pela doença anunciada, ou quem sabe, “fabricada” para beneficiar poderosos das indústrias farmacêuticas. Tudo é possível num mundo onde o “ter” se sobrepõe ao “ser”. Onde está o limite entre o real e o que nos é passado?
Não quero que pensem que estou duvidando do problema. Muito pelo contrário; é claro que ele existe, assim como existem outros males tão ou até mais graves que a tal Gripe H3N2. Por isso, alguns questionamentos precisam ser feitos: E de gripe comum? De diarreia? De fome? De AIDS? De câncer? E de centenas de outras doenças, quantos morrem todos os anos? Ninguém fala…
Enquanto o povo se apavora com a epidemia, lá em cima da pirâmide os “homens” fazem a festa! Penso até que são mais malignos do que as piores doenças que existem.
A doença parece aí estar… Estamos pagando o preço pelo que fizemos de errado no Planeta. Resta-nos agora nos precavermos para evitar que este mal continue se propagando. Façamos a nossa parte e com certeza teremos de volta a saúde para nosso povo. Os cuidados são claros e fáceis: higiene e boa alimentação.
Quero lembrar também que noticias falsas estão circulando em áudios por WhatsApp. Sejamos, pois, pessoas esclarecidas e saibamos analisar as informações que invadem maciçamente nosso cotidiano.