O furacão causou a morte de quatro pessoas, cortou a energia de milhares de consumidores
Os Estados Unidos e muitas ilhas do Caribe são anualmente afetados por fortes ciclones extratropicais. Um fator que explica isso são as altas temperaturas que o oceano Atlântico apresenta nessas regiões. Entretanto, hoje vamos abordar um furacão que não devastou essas áreas já conhecidas e sim se dirigiu ao continente europeu.
Formado a partir de uma tempestade tropical a sudoeste do arquipélago dos Açores em 9 de outubro de 2017, Ophelia rapidamente se intensificou devido às águas quentes do oceano e às condições atmosféricas favoráveis da região, ganhando o status de furacão de categoria 3 na escala de Saffir-Simpson antes mesmo de chegar aos Açores. Ao chegar ao arquipélago, já contava com ventos sustentados de até 185 km/h. Seus ventos acabaram causando danos estruturais em casas e propagando incêndios devido à seca que se instalava na região; suas fortes chuvas provocaram focos de inundações e deslizamentos de terra.
Continuando sua trajetória pelo oceano Atlântico, Ophelia chegou ao Reino Unido e à Irlanda no dia 16 de outubro, trazendo ventos que chegavam aos 176 km/h. Infelizmente, causou a morte de quatro pessoas, cortou a energia de milhares de consumidores, resultou no cancelamento de muitos voos nos aeroportos, trouxe grandes danos a infraestruturas e causou inundações devido à grande quantidade de chuva.
Após passar pelo Reino Unido e pela Irlanda, manteve contato com as águas frias do Atlântico Norte e, devido a isso, foi perdendo gradativamente sua força e tamanho até se dissipar por completo no dia 19 de outubro de 2017. Ao todo, o furacão resultou no óbito de 50 pessoas e foi considerado o maior e mais forte furacão já registrado na parte oriental do oceano Atlântico. Além disso, vale ressaltar que causou um prejuízo econômico de US$ 1,18 bilhão e foi apontado como uma das tempestades mais poderosas e catastróficas que já atingiram o Reino Unido e a Irlanda.
Fontes consultadas:
https://pt.wikipedia.org
https://g1.globo.com