Autoria Desconhecida
O incêndio do Reichstag foi um evento trágico que abalou a Alemanha na noite de 27 de fevereiro de 1933. O Reichstag era a sede do parlamento alemão e, segundo a polícia, foi incendiado propositalmente por Marinus van der Lubbe, um jovem de ascendência neerlandesa e ativista que havia entrado no país há pouco tempo. O fogo teve início na câmara de sessão e, até a chegada dos bombeiros e da polícia, as chamas já se propagavam pela câmara dos deputados.
Esse acontecimento ocorreu exatamente quatro semanas depois de Adolf Hitler ser anunciado como novo chanceler da Alemanha e, por isso, foi considerado um importante fator que transformou o então atual Reich Alemão na Alemanha Nazista. Hitler usou desse acontecimento para aumentar cada vez mais seu domínio no país. Ele convenceu o então presidente alemão, Paul von Hindenburg, a criar um decreto que permitia a perseguição de comunistas e de todos aqueles que se mostravam contra o governo, além de retirar liberdades civis fundamentais.
Com esses novos poderes em mãos, Hitler iniciou uma perseguição implacável aos comunistas e outros opositores políticos. A propaganda nazista divulgou amplamente a ideia de uma conspiração comunista, alimentando o medo e a desconfiança na população. O incêndio do Reichstag e a subsequente repressão aos opositores permitiram que Hitler consolidasse seu regime autoritário, pavimentando o caminho para a ditadura que governaria a Alemanha até o final da Segunda Guerra Mundial.
Marinus van der Lubbe foi condenado à decapitação na guilhotina e executado no dia 10 de janeiro de 1934. No entanto, vale ressaltar que não se sabe, até os dias atuais, se ele foi realmente o responsável pelo incidente, já que, segundo pesquisas, poderia ter havido um veredicto injusto. Por conta disso, o governo da Alemanha o perdoou no ano de 2008, 75 anos após sua decapitação.
Fonte consultada:
WIKIPÉDIA. Incêndio do Reichstag. Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Incêndio_do_Reichstag Acesso em 27 fev. 202
