Em 1886, começou a operar um expresso que fazia frequentemente a rota entre as cidades de Paris e Granville, na França, chamado de Expresso Paris-Granville. Era administrado pela empresa Chemins de fer de l’Ouest e composto por uma locomotiva a vapor com o número 721, a qual puxava vários vagões, sendo três deles destinados para bagagem, um para correio e mais seis para levar passageiros.
Depois de 9 anos fazendo essa rota, no dia 22 de outubro de 1895, o trem acabou descarrilhando perto da estação de Montparnasse, em Paris. Segundo relatos, o maquinista do trem estava com a locomotiva em uma velocidade muito alta para conseguir recuperar o tempo perdido devido a algum atraso que aconteceu no dia. Ao entrar na estação, o freio a ar do trem não conseguiu segurá-lo, fazendo com que ele atravessasse a plataforma, colidisse imediatamente contra a parede da estação e caísse do outro lado da mesma.
Com o acidente, uma mulher que se encontrava na rua abaixo da estação acabou falecendo devido à queda de alvenaria provocada pela locomotiva. Além disso, a estação ficou com uma parte completamente destruída pelo impacto do trem, resultando em um alto prejuízo econômico.
Após o acidente, ocorreram uma série de investigações para verificar se os freios estavam em ótimas condições e se conseguiriam suportar o trem naquela velocidade. Isso levou a mudanças nessa área de segurança, com a implementação de melhorias nos sistemas de freios e na operação dos mesmos. Até os dias atuais, é visto como um exemplo trágico de como falhas de segurança e a pressa humana podem rapidamente resultar em acidentes com danos materiais e perdas humanas.
Fonte consultada:
https://pt.wikipedia.org