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A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) confirmou nesta quinta-feira (5), que de janeiro até o momento foram confirmados 367 casos de dengue em Santa Catarina. Deste total, 298 são autóctones (transmissão dentro do Estado), 32 importados (transmissão fora do Estado) e 37 estão em investigação para definir o local de transmissão. Outros 1.078 casos foram descartados por apresentarem resultado laboratorial negativo.
Os 298 casos autóctones tiveram como local de transmissão o município de Itajaí, que vem enfrentando um surto de dengue desde janeiro. Os dados apontam que a cidade apresenta uma taxa de incidência (total de casos novos na população) de 148 casos por 100 mil habitantes. Apesar do aumento na detecção de casos novos nas últimas semanas, observa-se que a transmissão está concentrada no Bairro São Vicente.
“Esta constatação serve de estímulo para que o município continue intensificando as ações de eliminação de focos não só no Bairro São Vicente, mas em todo o município. Para isso, é fundamental contar com o apoio da população e de outros órgãos nesta tarefa. Além disso, medidas de assistência aos pacientes com suspeita de dengue nas unidades de saúde devem ser priorizadas, a fim de se evitar o aparecimento de casos graves ou mesmo de óbitos”, enfatiza o diretor Vigilância Epidemiológica, Eduardo Macário.
Em Santa Catarina, até o momento, foram identificados 2.200 focos do mosquito Aedes aegypti, que transmite a doença. Os municípios de Chapecó, São Miguel do Oeste, Joinville, Itajaí, Xanxerê, Xaxim, Balneário Camboriú, Pinhalzinho e Itapema são considerados infestados pelo mosquito, definição realizada de acordo com a disseminação e manutenção dos focos.
