A equipe do projeto de conservação e restauração das Esculturas do Paredão realizou mais uma etapa de ação de preservação das Esculturas em Orleans. O grupo, composto por profissionais de diversas áreas do Centro Universitário Barriga Verde – Unibave e do Museu ao Ar Livre Princesa Isabel, se reuniu na manhã dessa quarta-feira (3), para dar continuidade ao processo de restauração da obra.
Nesta etapa, foi realizada a aplicação, em fase de teste, dos produtos para o controle da vegetação invasora da superfície das esculturas. Segundo o museólogo e especialista em conservação e restauração, Idemar Ghizzo, quatro produtos foram aplicados na vegetação, no qual foram feitas demarcações, de 10 em 10 metros horizontais, em toda a extensão das rochas entalhadas. Em cada demarcação foi utilizado um produto diferente.
“Deve-se esperar o tempo de reação dos produtos que pode levar de 15 a 60 dias, durante este tempo a equipe técnica envolvida no projeto fará o acompanhamento para ver a eficácia de cada produto”, salientou Ghizzo.
Com o auxílio de um guindaste, a aplicação dos produtos foi realizada com equipamentos de pulverização na vegetação fixada nas rochas pelo engenheiro agrônomo e professor do Unibave, Guilherme Doneda Zanini. O trabalho, com quase três horas de duração, também contou com o apoio da Polícia Militar de Orleans, Prefeitura Municipal de Orleans e Ita Guinchos e Entulhos.
O projeto de conservação e restauração das Esculturas do Paredão está sendo desenvolvido com recursos da Fundação Educacional Barriga Verde – Febave e passa por diversas etapas como: pesquisas, análises e testes que visam a conservação da obra de arte ao ar livre.
Colaboração: Comunicação Unibave