Nota é assinada apenas pelo secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde da pasta, Hélio Angotti Neto.
A nota técnica publicada pelo Ministério da Saúde para barrar as diretrizes que contraindicam o uso do chamado “kit covid” classifica a hidroxicloroquina como eficaz para o tratamento contra a covid-19 e afirma que as vacinas não demonstram a mesma efetividade, contrariando uma série de estudos e orientações sanitárias pelo mundo.
A nota é assinada apenas pelo secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde da pasta, Hélio Angotti Neto. O documento barra as diretrizes que contraindicam o “kit covid” no tratamento ambulatorial e hospitalar da doença e outras duas normas, mantendo o País sem uma recomendação oficial de como tratar pacientes de covid com quase dois anos de pandemia.
Uma das colunas pergunta se há demonstração de efetividade em estudos controlados e randomizados para a covid-19. A resposta é “sim” para a hidroxicloroquina e “não” para as vacinas. A tabela contrapõe os dois métodos ao afirmar que o medicamento tem demonstração de segurança em estudos experimentais e observacionais contra a covid e que a vacina não tem a mesma resposta.
O questionamento da eficácia das vacinas contraria políticas do próprio Ministério da Saúde. Neste sábado (22) por exemplo, o ministro da Saúde Marcelo Queiroga participou de uma ação promovida pela pasta para incentivar a vacinação e a testagem da população nos Estados da Região Norte com Angotti Neto, responsável pela nota técnica, e outros secretários do ministério.
Na ação, Queiroga esteve em Manaus e o secretário foi para Porto Velho. O ministro pediu que as pessoas se vacinassem e afirmou que “não há um caminho mais eficiente para nos livrarmos dessa pandemia do que a vacinação da nossa população”.
Com informações do site HC Notícias