Segurança

‘Não tinha conhecimento’, diz pedreiro que fez obra na casa onde estava o corpo de Jeff Machado

Homem afirmou ter sido contratado por um amigo do ator, que é apontado como o principal suspeito do assassinato

Foto: Reprodução Redes Sociais

A polícia ouviu o pedreiro que fez uma obra na casa em Campo Grande, no Rio de Janeiro, onde o corpo do ator de Araranguá, Jeff Machado, foi encontrado dentro de um baú concretado a dois metros de profundidade. O depoimento aconteceu nessa segunda-feira (29).

Na saída da delegacia, o homem falou rapidamente com a imprensa e negou envolvimento com o crime. As informações são do portal R7.

“Não cavei nada. Só fiz o trabalho de levantar o muro e concretar o chão. Não tinha conhecimento nenhum disso. Fico chateado de ter sido envolvido por trabalhar lá e sinto pela família do rapaz”, declarou o pedreiro, que afirmou não ter desconfiado de nada.

Ele disse ter sido contratado pelo homem que se dizia amigo de Jeff. O suspeito é investigado pela polícia como o principal suspeito do crime. Também nesta segunda, o advogado da família de Jeff Machado, Jairo Magalhães, entregou aos investigadores os extratos bancários da vítima.

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Pistas ligam amigo à morte do ator Jeff Machado

Segundo familiares, Jeff e esse amigo teriam se aproximado, em 2019, por assuntos ligados a trabalho. O suspeito atuou em uma emissora de televisão, e Jeff sonhava com um papel de destaque em uma novela.

Uma das linhas de investigação da polícia é que a morte de Jefferson esteja relacionada a um suposto golpe de oferta de emprego. Os investigados apuram se o ator teria pago cerca de R$ 20 mil a esse suposto assistente de produção, em troca de um papel na TV.

Outras pistas também ligam o amigo à morte de Jeff. Conforme o advogado, o suspeito teria ficado com cartões de crédito e as chaves da casa e do carro do artista, além disso, o local, onde o corpo de Jeff foi encontrado, estaria locado no nome do amigo.

De acordo com o advogado, ele ainda teria movimentado a conta do ator após o desaparecimento. O valor seria de R$ 5 mil. “Foi feito transferência, compras”, resumiu Magalhães ao ND+. Até o momento, ele não foi preso.

Esse mesmo amigo também foi quem registrou o desaparecimento de Jeff na Delegacia de Desaparecidos do Rio de Janeiro. As atitudes do amigo o colocaram no centro das investigações, que já se estendem por quatro meses.

“Ele como amigo contratou advogados para terem ciência do inquérito. Isso já levantou suspeita. Foi feita busca e apreensão na residência dele de uma possível participação em algo desse crime”, revelou o advogado, em entrevista ao Domingo Espetacular.

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Com informações ND+