Geral

Museu recebe exposição temática aos povos originários e permanece na Casa de Pedra até o dia 30

Na noite desta quinta-feira (15), foi aberta a exposição “Reter o Tempo”, da artista Angélica Neumaier, que ficará disponível para visitação na Casa de Pedra, anexa ao Museu ao Ar Livre Princesa Isabel (Malpi), no Campus do Unibave em Orleans, até o dia 30 de setembro.

A exposição é resultado de uma pesquisa da artista sobre os ‘rastros’ dos povos originários do Extremo Sul de Santa Catarina, disponível no acervo do Museu. A obra utiliza os registros dos três últimos indígenas da etnia Xokleng, que viveram na comunidade de Três Barras em Orleans, na década de 1950.

“Ela retrata os resultados com objetos artísticos contemporâneos na linguagem da gravura e do desenho, criados a partir dos artefatos e vestígios encontrados no acervo. Ele foi fotografado e realizadas frotagens para retirada dos padrões e desenhos que foram transformados digitalmente para a linguagem da gravura – serigrafia sobre tecido”, explica Angélica.

Conforme a diretora do Malpi, Valdirene Böger Dorigon, que faz parte da equipe do projeto, a artista criou a exposição utilizando os artefatos e vestígios dos povos originários da região. “É um outro olhar, a exposição nos faz refletir por meio de outros aspectos, não só o objeto em si, mas as tantas possibilidades que ele pode nos proporcionar”, comentou Valdirene.

O pró-reitor de Ensino de Graduação, Leonardo de Paula Martins, disse que o resultado do destino dos indígenas poderia ter sido diferente se soubéssemos lidar com o próximo. “É importante a exposição para se sensibilizar, e nesse contexto que possamos refletir o nosso dia a dia”, comentou Leonardo.

Após a abertura, os acadêmicos da oitava fase dos cursos de Educação Física e de Pedagogia do Centro Universitário Barriga Verde (Unibave) participaram de uma oficina de serigrafia com a artista.

O projeto
A equipe do projeto é composta pela museóloga e diretora do Malpi, Valdirene Böger Dorigon, com a curadoria Amalhene Baesso Reddig, pelo produtor cultural Maxwell Sandeer Flor, pela assessora de comunicação, Andressa Gomes Flor, e pela artista e professora do curso de Artes Visuais da Unesc, Angélica Neumaier, proponente do projeto selecionado pelo Prêmio Elisabete Anderle de estímulo à cultura, edição 2021, executado com recursos do Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Cultura.

A exposição passou no mês passado pela Sala Edi Balod, na Unesc.

Agendamentos
As visitações podem ser agendadas no WhatsApp do Museu, no (48) 99904.2739, nos horários das 9h às 12h e das 13h30 às 18h, de terça a sexta-feira. Aos sábados e domingos das 9h às 18h.

Quer receber as principais noticias da região? Entre no nosso grupo de WhatsApp e fique atualizado de forma rápida e confiável