Será um trajeto curto, mas que oferece um visual e uma sensação mista de nostalgia e aventura
Na Europa as viagens de trem são bem comuns entre a população e turistas. Lá os passeios são vistos como uma forma rápida de conhecer diversas regiões, permitindo que você atravesse longas distâncias em pouco espaço de tempo.
No Brasil o cenário também é muito atrativo, viajar nos trens nacionais de passeios podem garantir uma experiência incrível. Por ele pode-se percorrer roteiros que levam para diferentes regiões do Brasil, onde há cachoeiras, vales, montanhas, campos e mirantes. O Museu Ferroviário de Tubarão promoverá no dia 15 de setembro mais um passeio entre a Cidade Azul e Laguna.
Os visitantes terão a experiência de viajar na locomotiva a vapor sobre os trilhos instalados na região em 1884 e apreciar cenários de montanhas, campos, cidades, praias e lagoas ao longo do trajeto. Passear de trem foi talvez, a maneira mais comum de viagem durante muitos anos, e ainda é em alguns países. Essa prática já não é mais tão popular no Brasil. No entanto, em muitas cidades do Estado e do país são promovidos estes passeios.
O embarque, tem saída prevista para as 8h30 da estação do Museu Ferroviário de Tubarão e retorno às 10h30. O valor do passeio é de R$ 60 e menores de 5 anos, podem ir no colo e por isso não pagam. “O passeio entre Tubarão e Laguna é um dos passeios mais pedidos. É onde os turistas vislumbram paisagens, pontes, sítios e um ângulo diferente da ponte Anita Garibaldi”, destaca o voluntário do Museu Ferroviário, Jefferson Vitorino.
Ele explica, que o passeio é uma ação cultural e turística do museu, que visa a preservação da memória ferroviária. “ São esses passeios que mantém o museu, as manutenções nos vagões e locomotivas. São as vendas dos bilhetes que conserva essa famosa atração turística de Tubarão em funcionamento. Não tem dinheiro público. O trem está nos trilhos hoje, graças às pessoas que adquirem as passagens. Quando você compra uma passagem, não vai apenas fazer um passeio de trem. Mas está contribuindo com a preservação da memória ferroviária”, pontua.
Com informações do Notisul