Muitos municípios do interior do Estado de Santa Catarina antecipam a disputa das eleições de 2016. Lideranças começam articular forças e fazem o dever de casa para alcançar a coesão partidária.
O presidente do PSD estadual, deputado Gelson Merísio, já declarou que o parceiro privilegiado do PSD e do Governador Raimundo Colombo, para compor as coligações de 2016 será o PP do casal Amin. Declaração que acirrou os ânimos dentro do PMDB.
As coligações vão assumindo graus de polaridade. De um lado articula-se; PSD, PP, PSDB e PSB, e do outro, PMDB, PT e PDT. Com algumas anuências. Porém, observa-se que a convivência entre os principais partidos não é tão harmoniosa e pacífica quanto pensa Merísio.
O PP tenta retomar o protagonismo de partido forte do passado, mas foi desidratado por cooptação de lideranças do antigo PFL, atual DEM, e pelo próprio PSD. Analistas de plantão afirmam que é necessário acertar os ponteiros entre PP, PSD e PSDB para enfrentar o gigante PMDB, seja nos pequenos e médios, como nos grandes municípios.
O PMDB é o partido de Golias. É o gigante da disputa. Mesmo que seus governos e pré-candidatos estejam em débito com a justiça e com a sociedade a força aguerrida do PMDB não esmorece.
As articulações prematuras de 2015 deflagram as especulações para as convenções em 2016. Os partidos políticos começam a lançar nomes na praça para testar a aceitação popular dos pré-candidatos. Porém, o prontuário que vem dos municípios é claro, e a palavra é: reconciliação. Quem quiser enfrentar o PMDB em 2016 deve começar imediatamente um processo homeopático de reconciliação. Todos juntos contra o PMDB já é difícil, imagine separados.
Conexão Capital
As manifestações do dia 12 de abril foram mais um manifesto contra o governo e seus aliados, ou seja: PT, PMDB, PP, PSD, PDT. O desgoverno é suprapartidário.