Segurança

Mulher ouve campainha tocar e encontra recém-nascido abandonado em caixa em SC

Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar as circunstâncias e a autoria dos fatos. Caso aconteceu em Porto União.

Foto: Arquivo Pessoal/ Divulgação

Um bebê recém-nascido foi encontrado por uma moradora na frente da própria casa em Porto União, no Norte catarinense, no amanhecer de domingo (7). Segundo os bombeiros, que fizeram o primeiro atendimento à criança, o menino foi deixado no local dentro de uma caixa.

A Polícia Civil informou, nesta segunda-feira (8), que instaurou um inquérito para apurar as circunstâncias e a autoria dos fatos. A mãe não foi identificada.

Ainda com o cordão umbilical, o bebê foi atendido pelo Corpo de Bombeiros e levado até o Hospital e Maternidade São Braz, onde seguia até a última atualização da matéria.

Segundo o Conselho Tutelar, que foi acionado pela PM, o menino será encaminhado a um abrigo após sair da unidade de saúde. A previsão é que ele tenha alta ainda nesta semana.

Uma das pessoas que participou do resgate foi o subtenente Alfonso Eckl. Com 35 anos de profissão, ele afirmou que nunca havia presenciado uma cena parecida.

“É uma situação que mexe com o emocional, na hora eu lembrei do meu neto, a gente até se emocionou. Mas graças a Deus ficou tudo bem”, relatou. Alfonso conta que os bombeiros foram acionados por volta das 6h50min de domingo na Rua Atleta Ronaldo Marcos Czerwonka, no bairro Vice King. O monitoramento diário da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), que monitora as condições climáticas no Estado, mostrou que o amanhecer do dia registrou 10ºC.

A dona da casa, segundo o bombeiro, ouviu a campainha tocar e os cachorros latindo, e quando abriu a porta viu uma mulher correndo. Na frente da residência, estava a caixa com o bebê dentro.

A mulher, então, acolheu a criança e a esquentou com uma coberta dentro de casa até a chegada dos bombeiros. Quando a guarnição do subtenente Eckl Alfonso chegou, precisou cortar o cordão umbilical e verificar se estava tudo bem com a criança.

“A criança estava consciente, orientada, chorando. Fizemos o clampeamento do cordão, aquecemos e na sequência levamos até o hospital. Era muito frio, então a proprietária da casa já tinha amparado, esquentado a criança”, relata.

O Conselho Tutelar informou que foi acionado pela Polícia Militar, que esteve no hospital junto com os conselheiros. O menino deve ficar na unidade por cerca de três dias. Depois, será encaminhado a um abrigo até decisão judicial.

Com informações do G1

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