Corpo da mulher foi encontrado no bairro Poço Grande e, desde então, a polícia investiga causas da morte
A morte de Carine Silva da Rosa, de 36 anos, segue sendo um mistério para a Polícia Civil. O corpo da mulher foi encontrado no último sábado (23) em uma área de mata às margens de uma rua no bairro Poço Grande, em Gaspar e, desde então, a polícia investiga o que ocorreu.
O corpo de Carine foi achado por um casal de ciclista que passava pela rua Theobaldo Anselmo Sansão. A mulher estava completamente nua com um pano preto cobrindo parte do rosto. Conforme informado pela própria Polícia Civil, o corpo não possuía sinais de violência.
O delegado Bruno Fernando, responsável pela investigação, afirmou que aguarda o resultado do laudo para apontar qual foi a causa da morte da mulher.
“Conversei com o médico legista responsável que confirmou que não foi encontrado qualquer vestígio de lesão no corpo. No entanto, a perícia recolheu sangue e resíduos gástricos para fazer outros exames para tentar identificar a causa da morte”, explicou.
Morte natural não descartada
O delegado afirmou que, apesar de não ter nada concreto, a investigação não descarta que Carine possa ter morrido por causas naturais. A confirmação, no entanto, só será possível após a divulgação do laudo pericial.
“Estamos com todas as investigações ‘na mesa’ e não sabemos nem se foi um homicídio de fato. Estamos também com outras investigações acontecendo para poder identificar senão quem matou, mas quem deixou o corpo dela naquele local”, concluiu.
Ameaças na internet
Outra linha de investigação da Polícia Civil é relacionada às supostas ameaças sofridas por Carine. Em uma publicação na internet no dia 18 de abril a mulher relatou ter presenciado um caso de violência contra a mulher.
Conforme ela, dois carros andavam em alta velocidade na rua da casa dela quando um deles fez uma manobra fechando a frente do outro. No momento seguinte um homem desceu de um dos veículos e tentou arrancar a mulher e a criança do outro automóvel.
Ao intervir na situação, Carine alegou ter sido ameaçada e inclusive, alegou que o autor das ameaças afirmou ser policial. O delegado, no entanto, explica que não há nenhum registro de ameaça feito pela mulher.
Com informações do ND+