Minha coluna desta semana é dedicada a todas as mulheres: menina, adolescente, jovem, madura, esposa, mãe, avó, namorada, profissional, companheira… Escrevo para você, mulher inteligente e determinada, que busca a realização de seus sonhos, desafiando obstáculos, derrubando preconceitos, buscando soluções para os problemas, usando equilibradamente o coração e a razão.
A mulher é a obra mais fantástica da natureza. Não podemos duvidar que Deus a criou porque tinha certeza que o mundo seria impossível sem a presença dela. E a fez da costela do homem para com ele caminhar; não a fez dos pés para não ser pisoteada, nem da cabeça para não ser superior.
A mulher, com muita luta e determinação buscou sua independência, autonomia e poder, mostrando que mesmo sendo um ser humano sensível tem força suficiente para suportar e carregar cargas físicas e emocionais, sem perder a ternura. Coloca o coração no pensamento, sem se distanciar da razão para a resolução dos problemas.
Depois de décadas quebrando tabus e vencendo preconceitos, a mulher de hoje tem muito a se orgulhar das conquistas feitas, pois gradativamente foram lhe dando direitos sufocados por anos e anos. Essa nova mulher chega ao terceiro milênio querendo ser parceira na construção de um novo tempo: um tempo em que homens e mulheres são, igualmente, seres humanos com direitos iguais, garantidos e respeitados. É preciso lembrar que a mulher não é uma princesa de contos de fadas, é apenas um ser humano sensível e forte; tem forças que maravilham os homens, muito embora eles não admitam; dificuldades, carrega grandes cargas físicas e emocionais, sorri quando tem vontade de gritar, canta quando quer chorar, chora quando está feliz e ri quando nervosa, luta pelo que acredita e enfrenta as injustiças. Ela cuida da casa, dos filhos, do marido, trabalha fora e ainda acha tempo para cuidar de si.
Não dá mais para imaginar e querer que a mulher fique alienada, trancafiada em casa, escravizada por filhos e maridos. Essa nova mulher preocupa-se primeiramente com o equilíbrio pessoal e profissional, e pelo que parece, é o que anda faltando no mundo contemporâneo. Quem sabe o mundo será menos cruel, pois a feminilidade traz consigo o equilíbrio na resolução de problemas, a razão sempre acompanhada da voz do coração, e com isso a capacidade de amenizar situações difíceis e entusiasmar as pessoas. O Planeta precisa disso!