A 40ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital, com atuação estadual em casos de crimes de ódio e preconceito já ouviu a família, que relatou uma ação violenta e movida por um ódio injustificável. Caso também é acompanhado pelo Núcleo de Enfrentamento aos Crimes de Racismo e Intolerância (NECRIM) do MPSC
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), por meio da 40ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital, irá aprofundar a apuração de suposta prática de abordagem racista e violenta pela Polícia Militar a uma família de Criciúma. O caso também é acompanhado pelo Núcleo de Enfrentamento aos Crimes de Racismo e Intolerância (NECRIM) do MPSC.
Na tarde desta terça-feira, 5, a Promotoria de Justiça se reuniu com os familiares vitimados pela violência denunciada o advogado que os representa. “A família fez um relato importante, de uma ação violenta e movida por um ódio injustificável”, informa o Promotor de Justiça Jádel da Silva Júnior.
A partir do relato, a Promotoria de Justiça avalia as medidas necessárias para o aprofundamento da apuração. O objetivo do procedimento é implementar ações para assegurar o atendimento e acolhimento às vítimas de supostos atos de violência perpetrados durante a abordagem policial em Criciúma, acompanhar a instauração de procedimentos investigatórios e intervir para apuração das respectivas responsabilidades criminais e cíveis.
O Procedimento foi instaurado a partir do encaminhamento, por parte do NECRIM, de ofício enviado pela Comissão da Igualdade Racial da OAB ao Ministério Público, fazendo referência a imagens divulgadas nas redes sociais que demonstram possível excesso na conduta dos militares na abordagem, já que teriam se se valido do uso de força física extrema para imobilizarem os adultos e as crianças que compõem a família, havendo inclusive, a necessidade de atendimento por profissionais da área médica.
Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC