Grupos de ciclistas se reuniu no canteiro central da Avenida Centenário com cartazes e foram até o bairro Santa Luzia, local do atropelamento.
Divulgação
Clarines de Andrade, de 41 anos, morreu atropelada por um ônibus da empresa Expresso Forquilhinha, ontem, no bairro Santa Luzia, em Criciúma. Quando a equipe de resgate chegou ao local (na Avenida Universitária), a vítima já estava sem sinais vitais. O fato gerou mobilização da população, que organizou uma manifestação em frente ao terminal rodoviário de Criciúma, na noite de ontem. Eles fizeram o trajeto até o bairro Santa Luzia, local do acidente.
A principal reivindicação dos manifestantes é a criação de ciclovias no município. “A gente quer chamar atenção do poder público e de toda comunidade para a causa dos ciclistas, reivindicando melhores estruturas para a prática os ciclistas. A gente precisa de segurança. A vítima estava em uma ciclofaixa, que não é mesma coisa que ciclovia”, destaca o técnico de informática e ciclista há aproximadamente três anos, Moisés Nairon.
Moisés tem um canal no youtube com milhares de inscritos que aponta as dificuldades em pedalar na região. “O objetivo é mostrar a realidade que a gente vive aqui”, conclui Nairon. O aposentado Rodinei Fernandes, que é integrante do Grupo do Pedal, de Criciúma, chama a atenção para o local onde a vítima foi atropelada. Segundo ele, caso existisse uma ciclovia(que separa os automóveis dos ciclistas), possivelmente o acidente não ocorreria.
“A ciclovia isola o carro da bicicleta e ela tem proteção mais efetiva. Além disso, estamos pedindo para que os condutores tenham mais atenção, porque existem ciclistas com mais experiência e com menos experiência. Então é preciso ter cuidado redobrado”, declara Fernandes.
Com informações do site TNsul