Polícia destaca que a hipótese de uma intoxicação alimentar também não está descartada
Subiu para três o número de pessoas que morreram após consumirem um bolo em Torres, no Rio Grande do Sul, na noite desta terça-feira (24). A Polícia Civil investiga o caso e os investigadores trabalham com a hipótese de que o alimento estava envenenado.
A vítima é uma mulher internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após comer o bolo. Segundo o Hospital Nossa Senhora dos Navegantes de Torres, a mulher morreu em razão de um choque pós intoxicação alimentar. Outras duas vítimas ainda permanecem hospitalizadas.
Ao todo, cinco pessoas, sendo quatro mulheres e uma criança, procuraram assistência médica no Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, em Torres (RS). A polícia destaca que a hipótese de uma intoxicação alimentar também não está descartada. Segundo a polícia, as vítimas foram localizadas em um apartamento na cidade de Torres, no Norte gaúcho.
Os agentes policiais realizaram diligências e perícias no imóvel, onde o bolo foi consumido, e em uma casa em Arroio do Sal, onde o alimento foi feito.
As duas primeiras vítimas fatais, duas mulheres, morreram com intervalo de algumas horas após o consumo do bolo e tiveram parada cardiorrespiratória, segundo o Hospital Nossa Senhora dos Navegantes de Torres.
Uma mulher permanece internada na UTI e uma criança de 10 anos seguem em observação, com quadro clinicamente estável. A identidade das vítimas não foi divulgada.
Bolo de café da tarde
A polícia informou que a família estava em casa reunida para um café da tarde, quando algumas pessoas começaram a se sentir mal.
Segundo os investigadores, diversos produtos fora da data de vencimento foram encontrados na casa da responsável pelo preparo do bolo, que também está hospitalizada.
Amostras clínicas e toxicológicas dos pacientes foram encaminhadas para análise pelo hospital ao Centro de Informações Toxicológicas (CIT), em Porto Alegre (RS).
Os alimentos consumidos pela família foram apreendidos para perícia. A Polícia Civil encaminhou os corpos para necropsia no Instituto-Geral de Perícias (IGP).
Com informações da CNN Brasil