Valor para cada carro é de R$ 13,00.
Quem mora na Ilha (nas localidades da Ponta da Barra, Passagem da Barra, Campos Verdes, Galheta, Ipuã, Cigana, Cardoso e Farol de Santa Marta) precisa desembolsar R$ 26,00 por dia para atravessar de carro para ir e retornar do trabalho no centro de Laguna.
Se ganha salário mínimo (R$ 88,00) e precisar fazer o trajeto 25 dias por mês, por exemplo, terá de arcar R$ 650,00. Caso o cidadão não ganhe benefício de vale-transporte ou ajuda de custo do combustível, a situação torna-se insustentável. O pedido dos moradores não é da isenção integral da taxa, mas de um desconto de 50%.
“Estivemos no atracadouro da balsa, onde, unidos com moradores das comunidades da região da Ilha demonstramos com discursos e cartazes a nossa insatisfação devido ao preço da tarifa cobrada, a falta de banheiros e estrutura precária das balsas menores que realizam a travessia. Chegou-se ao consenso que precisamos ter urgência no diagnóstico do fluxo de veículos que utilizam a balsa diariamente. Assim, podemos ser beneficiados com nossos direitos. Nosso objetivo é buscar encaminhamentos para que o assunto seja tratado com prioridade. Não podemos nos calar diante de uma situação na qual o direito de ir e vir da população da região da Ilha é interrompido”. Assim, resumiu a presidente da União das Associações de Pescadores da Ilha – Uapi, Maria Aparecida dos Santos Ramos, a Cida, após o protesto organizado no bairro Ponta da Barra, em Laguna, às margens da Lagoa Santo Antônio dos Anjos.
Os proprietários da Laguna Navegação – empresa que detém o direito das travessias – relutam à reivindicação. A prefeitura já foi contatada, chegou a confeccionar um documento para que o pedido fosse colocado em prática, mas, até agora, nenhuma providência foi tomada.
Com informações do Jornal Notisul