
Foto – Divulgação
A ilha de Bali, localizada no território da Indonésia, possui um estratovulcão muito curioso que desperta a atenção de muitos vulcanólogos. Chamado de Monte Agung, situa-se na parte leste da ilha e apresenta uma altitude de 3.142 metros, sendo, por isso, considerado o ponto mais alto de toda a ilha.
Por estar dentro do chamado Anel de Fogo do Pacífico, o vulcão é uma região de intensas atividades vulcânicas e sísmicas. No ano de 1963, uma gigantesca erupção ocorreu no vulcão, a qual tirou a vida de milhares de pessoas em decorrência dos fluxos piroclásticos. Nesse evento, suas lavas deslocaram-se por aproximadamente 7,5 km, e as cinzas expelidas, ao serem sopradas pelos ventos, chegaram a Jacarta, capital da Indonésia, localizada a mais de 1.000 km de distância.
No mês de setembro de 2017, o vulcão começou a apresentar um aumento alarmante em sua atividade sísmica, indicando a possibilidade de uma erupção futura. Diante disso, no dia 22 de setembro foi acionado o sinal de alerta máximo para a ilha, e 100 mil pessoas que residiam em áreas próximas ao vulcão foram rapidamente evacuadas.
Em novembro, mais uma vez, a atividade aumentou severamente. Desta vez, uma erupção freática aconteceu no dia 21, lançando uma nuvem de cinzas que subiu a milhares de quilômetros de altura. Também foram registradas duas erupções magmáticas nos dias 25 e 26, o que levou muitas companhias aéreas a cancelarem seus voos. As autoridades da Indonésia emitiram um aviso para que todas as pessoas não permanecessem nas áreas consideradas como “Zonas de Perigo Estimado”, as quais compreendiam até 8 km do vulcão.
Esses episódios ressaltam tanto a força destrutiva quanto a necessidade de monitoramento constante desse vulcão, que continua sendo uma ameaça iminente para a região e uma área de estudo essencial para vulcanólogos em busca de compreender melhor a dinâmica desses fenômenos naturais.
Fonte consultada:
WIKIPÉDIA. Monte Agung. Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Monte_Agung Acesso em 17 mar. 2025