Foram cumpridos seis mandados de prisão temporária e 22 mandados de busca e apreensão. A operação apura eventuais crimes de corrupção passiva e ativa, organização criminosa e lavagem de dinheiro praticados por agentes públicos e empresários ligados à Secretaria de Saneamento de Navegantes (SESAN).
A 4ª Promotoria de Justiça de Navegantes, com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), deflagrou, na manhã desta quinta-feira (13), a operação ”Falta d’ Água”, que apura eventuais crimes de corrupção passiva e ativa, organização criminosa e lavagem de dinheiro praticados por agentes públicos e empresários ligados à Secretaria de Saneamento de Navegantes (SESAN), litoral Norte de Santa Catarina.
Foram cumpridos seis mandados de prisão temporária – Navegantes (3), Curitiba (1), São José dos Pinhais/PR (1) e Brasília (1). Também já foram cumpridos 22 mandados de busca e apreensão em Navegantes/SC, Penha/SC , Bombinhas/SC, Curitiba/PR, São José dos Pinhais/PR e Brasília/DF.
Segundo a Promotoria de Justiça, a população de Navegantes vem sofrendo, há anos, com problemas de falta d’água e baixa qualidade da água fornecida pela SESAN. A investigação visa confirmar indícios no sentido de que tem faltado um serviço de qualidade à população porque agentes públicos vinculados à Secretaria estariam prezando pelo recebimento de valores para si, deixando de lado a prestação de um bom e eficiente serviço público.
As decisões judicias foram expedidas pela Vara Criminal de Navegantes, sendo que os mandados estão sendo cumpridos por aproximadamente 60 policiais.
A operação conta o apoio do GAECO de Itajaí, de Blumenau, da Capital, de Lages, de Joinville, do Paraná e do Distrito Federal.
O GAECO é uma força tarefa vinculada aos Ministérios Públicos Estaduais que, em Santa Catarina, contam com agentes das polícias Civil, Militar, Rodoviária Federal e da Secretaria de Estado da Fazenda.
Os atos de investigação estão centrados no GAECO de Itajaí. Outras informações por ora não serão repassadas para não atrapalhar a investigação.
Colaboração da Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC